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Se trata da música "Paciência", de autoria de Lenine.
O eu lírico da música "Paciência" vai na contra-mão do mundo.
Ou seja, quando o mundo gira, o eu lírico se recusa, não aceitando participar de um modelo social que ele considera irrazoável, se recusando a aceitar como normal aquilo que o mundo exige dele.
Em outro trecho, quando diz que:
"Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo e normal
Eu finjo ter paciência"
Reafirma a sua rejeição - pacífica - e por princípio daquilo que é inaceitável no mundo contemporâneo.
A música tem, assim, tom de crítica ao modelo contemporâneo de vida nas sociedades fortemente marcadas pela necessidade de eficiência econômica, afirmando ser a vida e a sua raridade mais importante que as exigências de rapidez e velocidade que o mundo faz.