• Matéria: Geografia
  • Autor: carolzinha25scp
  • Perguntado 7 anos atrás

Pq o IDH nao mostra a desigualdade de prevençao da na nuturezapq o IDH nao mostra a desigualdade de prenvenção da natureza

Respostas

respondido por: WilliamPvP0462
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O critério para analisar a qualidade de vida de um determinado local é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que consiste na média obtida através de três aspectos: Renda Nacional Bruta (RNB) per capita; o grau de escolaridade da população (média de anos de estudo da população adulta e expectativa de vida escolar, ou tempo que uma criança ficará matriculada); nível de saúde (expectativa de vida da população).

Através da média geométrica desses três fatores, obtêm-se um valor que varia de 0 a 1, e quanto mais se aproxima de 1, maior é o IDH de um local.  

Conforme dados divulgados em 2010 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil apresenta IDH de 0,699, ocupando a 73° posição no ranking mundial, valor considerado alto. A cada ano o país tem conseguido elevar o seu IDH, fatores como o aumento da expectativa de vida da população brasileira e da taxa de alfabetização são os principais responsáveis por esse progresso.  

Porém, o Brasil é um país que apresenta inúmeros problemas socioeconômicos, como, por exemplo, a desigualdade social. As disparidades sociais no território brasileiro estão presentes em escala regional, estadual e, até mesmo, municipal, onde são perceptíveis os contrastes socioeconômicos entre os bairros de uma mesma cidade.  

A análise do ranking do IDH dos estados brasileiros evidencia as profundas diferenças existentes no país.

Obs.: Em novembro de 2010, a ONU, utilizando os novos critérios de cálculo, divulgou uma lista de IDH dos países. No entanto, esse novo método (média geométrica) ainda não foi utilizado para os estados brasileiros. Sendo assim, o ranking nacional segue o modelo e dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), de 2008.

1° - Distrito Federal – 0,874  

2° - Santa Catarina – 0,840  

3° - São Paulo – 0,833  

4° - Rio de Janeiro – 0,832  

5° - Rio Grande do Sul – 0,832  

6° - Paraná – 0,820  

7° - Espírito Santo – 0,802  

8° - Mato Grosso do Sul – 0,802  

9° - Goiás – 0,800  

10° - Minas Gerais – 0,800  

11° - Mato Grosso – 0,796  

12° - Amapá – 0,780  

13° - Amazonas – 0,780  

14° - Rondônia – 0,756  

15° - Tocantins – 0,756  

16° - Pará – 0,755  

17° - Acre – 0,751  

18° - Roraima – 0,750  

19° - Bahia – 0,742  

20° - Sergipe – 0,742  

21° - Rio Grande do Norte – 0,738  

22° - Ceará – 0,723  

23° - Pernambuco – 0,718  

24° - Paraíba – 0,718  

25° - Piauí – 0,703  

26° - Maranhão – 0,683  

27° - Alagoas – 0,677  

Portanto, faz-se necessária a realização de políticas públicas para reduzir as desigualdades sociais no território brasileiro. Os estados da Região Nordeste, em sua totalidade, ocupam as posições inferiores do ranking, enquanto que os estados do Centro-Sul apresentam elevados Índices de Desenvolvimento Humano.  

É através desses dados com critérios vagos e superficiais, que estão rotulando o Brasil como um país que proporciona elevada qualidade de vida para seus habitantes.

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