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A sua figura desperta grandes paixões, a favor e contra, na opinião pública, e converteu-se em um símbolo de importância mundial. Foi considerado pela revista norte-americana Time uma das cem personalidades mais importantes do século XX.[4] Para muitos dos seus partidários, representa a rebeldia, a luta contra a injustiça social e o espírito incorruptível. Em contrapartida, muitos dos seus opositores o consideram um criminoso, responsável por assassinatos em massa, e acusam-no de má gestão como ministro da Indústria. Seu retrato fotográfico, obra de Alberto Korda, é uma das imagens mais reproduzidas do mundo e um dos ícones do movimento contracultural. Tanto a fotografia original como suas variantes, algumas apenas com o contorno do seu rosto, têm sido intensamente reproduzidas, para uso simbólico, artístico ou publicitário.
Guevara foi também um grande intelectual. Aprendeu o xadrez de seu pai e começou a participar de torneios locais aos 12 anos de idade. Durante a adolescência e ao longo de sua vida, ele se apaixonou por poesia, especialmente a de Pablo Neruda, John Keats, Antonio Machado, Federico García Lorca, Gabriela Mistral, César Vallejo e Walt Whitman. Ele também podia recitar o " If- " de Rudyard Kipling e o Martín Fierro de José Hernández de cor.[5] A casa de Guevara continha mais de 3.000 livros, o que permitiu que Guevara fosse um leitor entusiasmado e eclético, com interesses em Karl Marx, William Faulkner, André Gide, Emilio Salgari e Jules Verne.[6]