Soneto
Estes os olhos são da minha amada,
Que belos, que gentis e que formosos!
Não são para os mortais tão preciosos
Os doces frutos da estação dourada.
Por eles a alegria derramada
Tornam-se os campos de, prazer gostosos.
Em zéfiros suaves e mimosos
Toda esta região se vê banhada.
Vinde olhos belos, vinde, e enfim trazendo
Do rosto do meu bem as prendas belas,
Dai alívio ao mal que estou gemendo.
Mas ah! delírio meu que me atropelas!
Os olhos que eu cuidei que estava vendo,
Eram (quem crera tal!) duas estrelas.
me ajudem com uma analise nesse poema pfvrrrrr
Respostas
Neste Soneto o autor compara sua amada com deusas ,com paisagens Belas diz que o olhar dela não é para Mortais compara ela com um ser supremo um ser melhor. disse que fica muito feliz só de ver ela ele diz que o olhar dela o atropela, compara o olhar dela com duas estrelas muito belas.
O Soneto de Cláudio Manoel da Costa exalta a sua amada, comparando-a a uma deusa imortal.
O autor contempla a natureza e compara a imagem da amada à felicidade, à alegria e aos prazeres. Costa descreve seus olhos e seu rosto e os remetem às estrelas no céu.
Cláudio Manoel da Costa é um autor do Arcadismo.
O Arcadismo foi criado como superação do Barroco, que elevava o exagero e a oposição entre o sagrado e o profano.
O Arcadismo apresenta uma linguagem simples, mas com formalismo e é denominado de "Neoclassicismo" ou "Setecentismo". Sua principal influência foi o Iluminismo e tem grande uso de pseudônimos.
Os autores arcadistas mais famosos no Brasil foram: Cláudio Manuel da Costa, Basílio da Gama, Santa Rita Durão e Tomás Antônio Gonzaga.
Junto com o Quinhentismo e o Barroco, foi a última escola literária no Brasil enquanto colônia de Portugal.
As expressões mais usadas são: carpe diem (viva o dia), locus amoenus (local agradável) e fugere urbem (valorizar a vida do campo).
Saiba mais em: brainly.com.br/tarefa/7891998
