Respostas
Uma teoria científica tem a sua origem numa hipótese ou numa pressuposição operacional sobre o porquê de nós observarmos algo. Para testar esta pressuposição, os cientistas levam a cabo experiências que refutam ou correlacionam-se com a hipótese.
Se após vários testes e experiências, a hipótese continua a sobreviver ao escrutínio, a comunidade científica pode começar a identificá-la como uma “teoria”. Essencialmente, isto significa que, uma vez que a hipótese não foi refutada através do tempo – e nenhuma outra hipótese tem poder explicativo – então podemos razoavelmente assumir que a mesma está certa.
As teorias, no entanto, não são imperecíveis. Se novas tecnologias permitirem um grau de experimentação superior, a teoria pode ser descartada.
Onde a evolução falha.
Dois problemas impedem-nos de qualificar a evolução de “teoria” no sentido científico do termo.
Primeiro, não há experiência directa e observável que possa ser levada a cabo. Os evolucionistas podem medir ossos, estudar mutações, descodificar o ADN e observar as semelhanças morfológicas, mas eles nunca podem testar os alegados eventos evolutivos do passado.
Alguns evolucionistas menos informados apontam para a selecção natural como uma forma de “evolução em acção”, mas a selecção natural opera em potencial genético já existente. Como o que nós observamos com a selecção natural encaixa-se perfeitamente com uma criação recente, ela de forma alguma pode ser usada como evidência exclusiva para a descendência comum.
Segundo, e ainda relacionado com o que está em cima, à evolução falta-lhe a verdadeira marca duma genuína teoria científica uma vez que todos os supostos “testes” não correspondem distintivamente e necessariamente à ideia. Dito de outra forma, todos os “testes” possuem uma explicação alternativa e igualmente (ou mais) válida.
Uma genuína teoria científica requer que as experiências confirmadoras correspondam a uma hipótese específica. A evolução não tem esta legitimidade.