Respostas
Em termos teológicos, revelação “é algo desvendado, trazido à luz, que havia ficado anteriormente oculto ou encoberto à visão”. Deus tem se revelado de vários modos em diferentes tempos (Hb 1.1) ao fazer uma revelação sobrenatural de si mesmo e de seus propósitos e planos, que sob a direção de seu Espírito tem sido entregue por escrito. As Escrituras não são meramente o “registro” da revelação; elas são a própria revelação em forma escrita, de forma acurada para a preservação e propagação da verdade. Isto confere ao assunto do pregador ou profeta de Deus o senso de que tudo o que ele afirma será verdadeiro, sejam fatos, doutrinas ou princípios morais. São verdadeiramente, verdades infalíveis.1 É sobre esta proposição que se assenta a fé cristã.
Em suma, existe um Deus pessoal, Todo-Poderoso, bom, que se comunicou com o homem dentro da História, revelando-se a si mesmo e os seus propósitos. Esta revelação foi registrada de forma verbal e infalível dentro das Escrituras Sagradas. Nela está desvendada a pessoa e a obra de Deus.
Como vimos no artigo “Uma fé chamada ateísmo”, em dado momento da História, alguns filósofos anularam este conceito de conhecimento, relegando-o a uma mera divagação subjetiva que, se tiver algum valor, é muito inferior ao conhecimento científico. Isto significa atacar o cristianismo em suas próprias bases.