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March Bloch era parte da Escola de Annales, e, assim como seus colegas, defendia a expansão da noção de fonte histórica.
Entre outras coisas, Bloch defendia o valor dos depoimentos de testemunhas oculares como fonte histórica, a necessidade de se interpretar a literatura enquanto produção cultural coletiva (e, portanto, fonte histórica) e o valor de se aproximar criticamente da História.
Combatia, também, a suposição de neutralidade histórica: para Bloch (e seus colegas de Annales) o historiador não poderia ser neutro por ser alguém imerso no processo histórico, de modo que este mito deveria ser combatido.
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