• Matéria: História
  • Autor: Lacerdajoao2003
  • Perguntado 7 anos atrás

Preciso de um resumo desse texto:

Indígenas e africanos foram escravizados na América portuguesa. Porém, os setores mais dinâmicos da economia colonial, a mão de obra passou logo a ser predominantemente de origem africana. Para toda América portuguesa, a escravidão africana prevaleceu em áreas voltadas para a economia agroexportadora, como a produção açucareira nordestina, desde o século XVII, e mais tarde também nas áreas interioranas voltadas para a mineração (século XVII). A escravidão indígena foi intensa no sudeste até o século XVIII e, no norte, até o século XVIII e, no norte, até o século XIX. Muitas s=explicações já foram dadas para o predomínio da escravidão africana nos centros mais dinâmicos da escravização africana nos centros mais dinâmicos da colonização, mas a interpretação mais consolidada hoje é a de que a escravização negra prosperou principalmente porque se tornou um bom negócio para comerciantes, sobretudo portugueses e ingleses, e integrou-se facilmente ao sistema comercial, que abrangia quase toda a margem do oceano Atlântico da América Portuguesa.

Para o historiador Fernando Novais, em sua obra Estrutura e dinâmica do antigo sistema colonial (1978), o tráfico de africanos escravizados para as colônias foi uma das atividades econômicas mais rentáveis da idade moderna, ao lado do comércio de especiarias orientais, da produção de açúcar e da mineração.

Uma das evidências dessa importância era a internas luta pelo controle dos portos africanos onde se fazia o trafico. Vários países europeus participavam da atividade e revezavam o monopólio desse comercio.

Para discutir a escravidão, também é preciso deixar a ressalva sobre a opção por imigrantes e pelo uso do trabalho assalariado. Com tanta abundância de terras e a relativa facilidade de obtê-las – já que até 1850 as terras eram obtidas por doação ou por ocupação -, 0s imigrantes que vieses para o Brasil não se sujeitariam a trabalhar para os outros, mas desejariam eles mesmos tornarem-se pequenos proprietários.

Outro tema que o ocupa os historiadores nos estudos sobre a escravidão no Brasil durante o período colonial é a utilização da mão de obra indígena. Alguns sustentaram que o indígena mostrou-se inadaptado para o trabalho na lavoura, e por isso teria sido adotada a escravização negra. Fernando Novais, no entanto, argumenta que a dispensam dos indígenas pelo território dificultava seu apresamento e transporte. E, mais uma vez, a questão econômica não pode ser deixada de lado: o trafico negreiro era uma importante atividade comercial, que gerava altos lucros para os europeus e também para negociantes radicados nas áreas coloniais. Além disso, a diminuição da escravidão indígena, substituída pela africana durante o século XVI, ocorreu em certas áreas do litoral e não por toda a colônia. Além das epidemias que dizimavam populações indígenas, o historiador Luiz Felipe destaca os fatores estruturais que colocaram o sistema escravista africano à frente.

Mesmo não sendo impossível, a acumulação proporcionada pelo trato de escravos índios se mostrava incompatível com o sistema colonial. Esbarrava na esfera mais dinâmica do capital mercantil (investindo no negocio negreiro), na rede fiscal da Coroa (acoplada ao trafico atlântico africano), na politica imperial metropolitana (fundada na exploração complementar a América e da África portuguesa) e no aparelho ideológico de Estado (que privilegiava a evangelização dos índios). Esse feixe de circunstâncias inviabilizava um sistema regular de intercâmbios similar ao do trato negreiro.

Na América hispânica, o comercio de escravos era submetido a um rígido controle em proveito do tesouro real espanhol, que cobrava impostos e vigiava de perto a quantidades dos escravos introduzidos nas colônias espanholas. Os comerciantes espanhóis praticamente não traficaram africanos escravizados, apenas os compravam dos traficantes de outas metrópoles. No inicio, amenas dois portos poderiam receber escravos vindos da África: Cartagena na Colômbia e Vera Cruz no México. No final do século XVIII, porém o rei da Espanha liberou o comércio de africanos escravizados.

Nos séculos XVI e XVII, foi importados mais de meio milhão de africanos escravizados para a região do Caribe, área em que também se desenvolveu a economia açucareira.

Entretanto, foi entre o século XVII e metade do XIX, época da transição colonial para países americanos independentes, que chegaram à América mais de quatro quintos dos africanos escravizados. Nesse período, em razão do crescimento das atividades produtivas, uma grande quantidade de escravizados aportou no sul da América do Norte, época da formação dos Estados Unidos da América. A região do caribe e áreas da colonização portuguesa e inglesa foram de longe as maiores importadoras de africanos escravizados.

Respostas

respondido por: eduardo16910
7

sim . olha deveria ser uma pergunta mais !!

respondido por: nicolysophiia08
5

Resposta:

sim

Explicação:

espero ter ajudado

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