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Consequencialismo é um termo filosófico criado por Elizabeth Anscombe em “Modern Moral Philosophy”, 1958, para defender a tese de que um agente é responsável tanto pelas consequências intencionais de um ato, como pelas não intencionais quando previstas e não evitadas. Portanto, as consequências deveriam ser levadas em consideração quando se faz juízos sobre o correto e incorreto.
A tese de Anscombe difere daquela anterior, de Henry Sidgwick, que não fazia a distinção entre as consequências não intencionais previstas e imprevistas para a atribuição de responsabilidades. Uma ação é justa se, e somente se, o seu resultado total for o melhor possível.
O consequencialismo é toda e qualquer teoria ética segundo a qual o factor decisivo da acção moral não é a intenção, abstractamente considerada, o procedimento, a norma, mas sim o resultado, a consequência da acção. Criticando as teorias consequencialistas, que postulam que as consequências da ação devem ser o foco principal do nosso pensamento sobre a ética, as teorias da virtude ética insistem que é mais o caráter da ação, e não as consequências, que devem ser o foco principal. Alguns especialistas em ética da virtude sustentam que as teorias consequencialistas desconsideram o desenvolvimento e a importância do caráter moral.