Respostas
A lei ficou dentro do que o mundo inteiro aprovou. Nossa lei restringe alguns pontos que países como a Austrália e a Inglaterra permitem, como a clonagem terapêutica. Não queremos a clonagem reprodutiva, mas a clonagem terapêutica é um procedimento diferente. De qualquer forma, a legislação brasileira não permite a clonagem terapêutica, mas permite o que a maioria dos países que trabalha com célula-tronco admite: usar embriões excedentes que foram produzidos para reprodução assistida. Os embriões que sobram, que não são transferidos para o útero materno, são congelados. Se a família não desejar uma nova gestação, esses embriões são doados para outros casais ou para a pesquisa. Nós entendemos que isso se compara à doação de órgãos: o material não será mais usado e obviamente vai perdendo a viabilidade com o passar dos anos, congelado. Então, o Brasil permitiu a pesquisa com células-tronco nesses embriões.