Respostas
Sabemos que a fusão é uma estratégia competitiva, em que empresas se unem em busca de novos objetivos e aumento de seu market share. Mas, afinal, quais são os cuidados que a empresa deve tomar para não correr o risco de monopolizar o mercado?
Para que uma operação como esta ocorra, é preciso realizar uma série de exigências que envolvem um rígido processo e que prevê o cumprimento de legislações e análises das organizações interessadas.
Nos últimos meses, foram divulgadas muitas notícias em que indicavam como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) tem se posicionado em relação às fusões e aquisições. E, as recentes movimentações dentro do mercado mostram que ele está mais criterioso e rígido.
Para exemplificar, pegamos duas grandes negociações que tiveram destaque na mídia, recentemente: a possível fusão entre Kroton e Estácio – do setor de ensino privado – e a aquisição da Ale pela Ipiranga, distribuidora de combustíveis.
De acordo com o Cade – que rejeitou as duas propostas – a junção dessas companhias traria pontos negativos aos setores em que atuam e isso impactaria nos preços cobrados pelos produtos e serviços oferecidos, formando empresas detentoras de significativa parcela do mercado.
Nas duas situações, o conselho chegou a sugerir medidas para que as operações se concretizassem como, por exemplo, a venda de uma parcela de seus negócios, porém não conseguiram entrar em um acordo com as empresas envolvidas.
Com isso, houve veto a uma possível monopolização que traria muitas consequências negativas, não só aos outros empresários do setor como também aos consumidores que perderiam o poder de escolha.