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Marie Laurencin (31 de outubro de 1883 — 8 de junho de 1956) foi uma pintora e gravurista francesa.
BiografiaEditar
Laurencin nasceu em Paris, onde foi criada por sua mãe. Durante o período da I Grande Guerra, Laurencin deixou a frança e foi para a Espanha com seu marido alemão Baron Otto von Waëtjen. O casal viveu junto durante em Düsseldorf por alguns anos. No entanto, em 1920, após se divorciar, Laurencin voltou à Paris.
Nos primeiros anos do século XX, Laurencin ocupou um papel muito importante dentro da vanguarda francesa. Neste mesmo período, envolveu-se em um relacionamento amoroso com o poeta Guillaume Apollinaire, além de sua musa. A artista também é lembrada como a única mulher cubista. Apesar de sua obra ser claramente influenciada por Pablo Picasso e Georges Braque, ela desenvolveu uma visão própria da abstração que freqüentemente se centralizava na representação da mulher e de comunidades femininas. A evolução do trabalho de Laurencin apresenta uma tentativa de inovar através do uso de uma estétoca feminina específica com o uso de pastéis e formas curvilíneas.
Tanto em sua pintura quanto em seus desenhos e impressões, Laurencin continuou a explorar temas femininos e aquilo que ela considerava desta forma até sua morte. Em 1983, no centésimo aniversário do nascimento da artista, o Museu Marie Laurencin foi aberto na prefeitura de Nagano, no Japão. Atualmente, a casa hospeda mais de 500 trabalhos de autoria dela, bem como um arquivo.