Respostas
O Brasil se insere no modelo de Industrialização tardia (fim do século XIX), dependendo até então da importação de bens industriais. As crises políticas e econômicas do século XX contribuíram para a ampliação do desenvolvimento industrial interno. O crescimento de setores industriais de base e de bens de consumo não duráveis se deu para atender ao mercado consumidor interno. Este modelo é classificado como “Substituitivo de importações”. Os anos 50 marcaram o inicio da internacionalização do setor industrial na América Latina. Houve forte entrada de empresas estrangeiras, interessadas nas facilidades regionais (custo de produção mais barato e o mercado consumidor em expansão). Conseqüências: diversificação e modernização da produção industrial nesses países/ aumento do grau de dependência externa, de forma a tornar-los vulneráveis às crises internacionais ocorridas no fim do século XX. Os anos 80 foram um período de recessão industrial e estagnação tecnológica, retomada apenas no inicio do século XXI, dentro do modelo NEOLIBERAL. Se por um lado, o setor industrial cresceu e se diversificou, há controvérsias quanto aos resultados desta expansão econômica nos setores sociais e na distribuição de renda.
O modelo de industrialização tardia foi implementado na década de 1950 (século XX). E esse processo avançou muito por conta da construção de Brasília.
São características marcantes no processo de industrialização brasileiro:
- industrialização puxada pelo governo - que criou empresas governamentais importantes, como a Petrobras (em 1963);
- Concentração do potencial industrial - por conta de questões políticas e da abundância de recursos naturais, a Região Sudeste do país foi pioneira no processo de industrialização brasileiro.
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