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ORDEM MUNDIAL BIPOLAR: A ordem internacional bipolar durou cerca de 45 anos, desde o final da segunda guerra mundial até por volta de 1989-91. A ordem bipolar tinha como traço marcante e essencial a forte oposição entre o socialismo real e o capitalismo, considerados dois modelos societários alternativos e até antagônicos. O aspecto mais marcante da ordem geopolítica bipolar foi a chamada guerra fria. Ela consistiu simultaneamente numa disputa e numa conivência entre Estados Unidos e ex-União Soviética. Foi uma disputa tanto político/militar e econômica como diplomática cultural e ideológica. A Guerra Fria serviu igualmente para tentar impedir o surgimento de novas alternativas nessa realidade bipolar. Tentou-se reduzir os caminhos dos povos somente a duas vias ou opções. Reprimiam-se as novas possibilidades que podiam ir além de socialismo e capitalismo.
ORDEM MUNDIAL MULTIPOLAR: Depois da queda do Muro de Berlim, em novembro de 1989, um dos assuntos mais discutidos é o surgimento de uma nova ordem mundial. A nova ordem mundial apresenta uma forma geopolítica e outra econômica. Na geopolítica, houve uma mudança para um mundo multipolar, onde as potências impõe mais por seu poder econômico do que bélico. Na economia o que aconteceu de novo foi o processo de globalização e a formação de blocos econômicos supranacionais. Hoje no mundo multipolar pós-guerra fria, o poder é medido pela capacidade econômica do país, que envolve disponibilidade de capitais, avanço tecnológico, mão de obra qualificada e nível de produtividade. Isso explica a emergência de Japão e Alemanha como potências, e ao mesmo tempo, a decadência da Rússia. A China possui uma economia que mais cresce no planeta, isso porque possui a maior população do mundo, e, portanto, um grande mercado consumidor, além de muita mão de obra barata. Apesar disso também enfrenta sérios problemas internos, principalmente políticos.