• Matéria: Filosofia
  • Autor: Anônimo
  • Perguntado 7 anos atrás

Descartes cria seu próprio método que consiste em:



- [...] O primeiro era o de jamais acolher alguma coisa como verdadeira que eu não conhecesse evidentemente como tal; isto é, de evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção, e de nada incluir em meus juízos que não se apresentasse tão clara e tão distintamente a meu espírito, que eu não tivesse nenhuma ocasião de pô-lo em dúvida.

- O segundo, o de dividir cada uma das dificuldades que eu examinasse em tantas parcelas quantas possíveis e quantas necessárias fossem para melhor resolvê-las.

- O terceiro, o de conduzir por ordem meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir, pouco a pouco, como por degraus, até o conhecimento dos mais compostos, e supondo mesmo uma ordem entre os que não se precedem naturalmente uns aos outros.

- E o último, o de fazer em toda parte enumerações tão completas e revisões tão gerais, que eu tivesse a certeza de nada omitir.




O trecho acima permite afirmar que:

I - O método cartesiano coloca tudo a prova e, para tanto, faz uso de etapas sistematizadas e racionalizadas para se chegar ao conhecimento verdadeiro.

PORQUE

II - Os nossos sentidos são, por vezes, enganadores e, por isso, a dúvida metódica se faz necessária para evitar erros.



A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:



Escolha uma:
a. Apenas II é uma proposição verdadeira.
b. As proposições I e II proposições são falsas.
c. As proposições I e II são verdadeiras e II é a justificativa para I.
d. Apenas I é uma proposição verdadeira

Respostas

respondido por: chmoller
4
Alternativa C é a correta, pois a II continua o raciocínio da I e explica o pq do método.
respondido por: sgj2508
1

Resposta:

Regra da evidência – O primeiro era o de jamais acolher alguma coisa como verdadeira que eu não conhecesse evidentemente como tal; isto é, de evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção, e de nada incluir em meus juízos que não se apresentasse tão clara e tão distintamente a meu espírito, que eu não tivesse nenhuma ocasião de pô-lo em dúvida.

Regra da análise – O segundo, o de dividir cada uma das dificuldades que eu examinasse em tantas parcelas quantas possíveis e quantas necessárias fossem para melhor resolvê-las.

Regra da síntese – O terceiro, o de conduzir por ordem meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir, pouco a pouco, como por degraus, até o conhecimento dos mais compostos, e supondo mesmo uma ordem entre os que não se precedem naturalmente uns aos outros.

Regra da enumeração – O quarto, fazer em toda parte enumerações tão completas e revisões tão gerais, que eu tivesse a certeza de nada omitir.

Explicação:

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