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A violência doméstica ocorre no mundo inteiro, desde o país mais pobre, até o mais rico; e com a mesma intensidade, não tendo, portanto vinculo com a pobreza. É tudo uma questão de fraqueza existencial masculina, e a miséria simplesmente aflora mais rápida e ferozmente esta agressividade, que é o disfarce para a sua incompetência perante a vida. É o que no popular se diz: Descontar no mais fraco. E o mais fraco em primeira instância é a esposa, depois os filhos, e na falta deles, a mãe... irmã... etc.
Diariamente é visto nos meios de comunicação diversos casos de violência contra a mulher, sejam: agressões físicas, morais, sexuais e etc. Mesmo com tantos avanços obtidos nos últimos anos com a Lei Maria da Penha e com as lutas pela igualdade de gênero esse cenário triste continua a existir. É um mal que, infelizmente, a sociedade convive desde sempre, ela não é marca ou característica de uma época, ela é cotidiana para milhares de brasileiras. À luz destes abusos e em virtude de dados assustadores de homicídios de mulheres no Brasil, recentemente, foi instituída a lei do Feminicídio, que visa combater esse tipo de crime bem como ampliar o debate desta questão no contexto brasileiro, uma vez que mesmo com a existência de órgãos protetores, da delegacia da mulher e sobretudo da lei Maria da Penha, os crimes contra a mulher ainda persistem, alertando para a necessidade de formular medidas mais efetivas de combate e mais diálogos para conscientizar a população dessa realidade.
A violência doméstica praticada pelo companheiro é uma das mais expressivas dentro desse cenário de crimes. Por vergonha do ato praticado pelo marido, por medo do que isso vai representar para os filhos e por toda a humilhação causada, boa parte das mulheres não denunciam, ou nem mesmo relatam o ocorrido aos familiares, que muitas vezes só ficam sabendo quando flagram o crime e veem marcas do delito no corpo da pessoa. Tal situação gera ainda mais sofrimento para a mulher e mascara para a sociedade o grande numero de casos desse tipo de violência, dificultando o combate e contribuindo para que essa temática seja considerada tabu e não seja discutida da forma devida, que realmente dê apoio e encoraje as vitimas envolvidas.
Outro tipo de violência recorrente é o assédio sexual, presente principalmente em ambientes de trabalho, este coloca a mulher em situação constrangedora e desconfortável para desempenhar seu papel profissional, levando muitas a sair do emprego, prejudicando assim consideravelmente a carreira da pessoa. A violência contra a mulher é fruto do egoísmo, do preconceito e da forma arcaica de pensar de algumas pessoas. Mudar essa realidade é muito mais difícil do que se imagina, mas com empenho, dedicação e CORAJEM esse cenário de dor pode se tornar um futuro harmonioso, onde todos os homens e todas as mulheres viveram em harmonia com direitos iguais e acima de tudo respeitando uns aos outros.