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Hong Kong manteve em 2011 o estatuto da economia mais globalizada do mundo pelo segundo ano consecutivo, de acordo com o Índice de Globalização da Ernest & Young e da Economist Intelligence Unit.
A elaboração do ‘ranking’ mundial, que abrange 60 economias, teve por base os resultados de inquéritos a mil executivos seniores na Ásia, Europa e nos Estados Unidos realizados no final do ano passado.
A economia da Região Administrativa Especial chinesa obteve a melhor performance a nível mundial em cinco áreas, designadamente quanto à sua abertura ao comércio, movimento de capital, intercâmbio de tecnologia e ideias, movimento laboral e integração cultural.
Depois de Hong Kong, as economias mais globalizadas a nível mundial são, segundo o mesmo estudo, Singapura e a Irlanda.
A China continental surge em 39.º lugar.
De acordo com a pesquisa, a antiga colónia britânica tornou-se nos últimos três anos no mercado mundial com mais empresas a entrar em bolsa e só no ano passado acolheu a abertura de 1.340 escritórios regionais de firmas internacionais com ‘olho’ no mercado vizinho da China continental face a 1.285 registados em 2010.
A Ernest & Young alerta, porém, o Governo de Hong Kong para a necessidade de melhorar a qualidade de vida no território, apostando, por exemplo, na melhoria da qualidade do ar, aumento da área das unidades residenciais e criação de mais escolas internacionais, para atrair mais profissionais estrangeiros, se quiser manter o estatuto da economia mais globalizada do mundo.
Este foi o terceiro ano em que a Ernest & Young elaborou o Índice da Globalização, em parceria com a Economist Intelligence Unit, sendo que em 2009 era Singapura que ocupava a primeira posição do ‘ranking’ mundial.