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Qual a diferença entre países desenvolvidos, emergentes e em transição?
Respostas
Países desenvolvidos são países evoluídos, como a China
Países em transição é como o Brasil, que ainda está entrando no ramo da tecnologia
Países emergentes são países que ainda não são globalizados, que não tem muita tecnologia
Países desenvolvidos - são nações com elevado desenvolvimento econômico e social. Essa classificação utiliza critérios como grau de riqueza, nível de industrialização e desenvolvimento, Produto Interno Bruto (PIB), renda per capita e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O desenvolvimento econômico é também um critério preponderante de classificação.
São usados como sinônimos de países desenvolvidos termos como “países industrializados” e “países de primeiro mundo”. Entre esses países, podemos destacar: Noruega, Suíça, Suécia, Austrália, Japão e Estados Unidos.
Os países emergentes – também chamados de economias emergentes ou de países em desenvolvimento – são aqueles classificados como subdesenvolvidos e que, no entanto, apresentam um relativo desenvolvimento econômico e social em comparação com as nações mais pobres do planeta. São países que possuem níveis médios ou até um pouco elevados de Desenvolvimento Humano, bem como um certo nível de industrialização e crescimento econômico, embora seja praticamente impossível generalizar dados e informações semelhantes para todos os países inseridos nessa classificação.
É importante ressaltar que os países emergentes não formam um grupo “acima” dos países subdesenvolvidos, haja vista que suas sociedades não se encontram livres dos problemas relativos ao subdesenvolvimento. Trata-se, na verdade, de uma espécie de “subgrupo” dentro das generalidades dessas economias mais frágeis no contexto mundial. Assim, se dizemos que o Brasil é um país emergente, por exemplo, não se exclui o fato de ele ser também um país subdesenvolvido.
Em linhas gerais, os países emergentes apresentam economias de industrialização recente, que se desenvolveram na segunda metade do século XX e no início do século XXI. É válido ressaltar que a maior parte desses processos de industrialização ocorreu pela massiva entrada de indústrias estrangeiras, advindas quase sempre de países desenvolvidos em busca de mão de obra barata e outras vantagens locacionais.
Economias de Transição - os antigos países socialistas que adotavam a economia planificada e hoje estão implementando a "Economia de Mercado". Essa transição tem sido problemática e cheia de crises: aumento do desemprego, da inflação, multiplicação de máfias ou grupos criminosos organizados, surgimento de movimentos políticos exageradamente nacionalistas, alguns até racistas, como na Iugoslávia, por exemplo.
O grave problema do desemprego surgiu devido ao "pleno emprego" da economia planificada ter sido posto a pique pelo mercado que, com um parque fabril obsoleto não pôde suprir a demanda de emprego. A ordem geral nesses países, até os anos 80, era empregar todo mundo, mesmo sem vagas nas empresas ou repartições públicas. Na economia privatizada, o lucro e a rentabilidade é o que conta, ocasionando evidentemente um grande desemprego nesses países de "Economia de Transição".
Os habitantes dessas nações não demoraram a perceber que o capitalismo também traz inúmeros problemas, resultando em descontentamentos, que por sua vez fazem surgir grupos políticos nacionalistas e até os antigos socialistas (agora com discurso de oposição), culpando o exterior e os estrangeiros pelos problemas do país.