• Matéria: Biologia
  • Autor: Arthu365
  • Perguntado 7 anos atrás

regras de classificação taconomica ​

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respondido por: yara5037
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Todos os táxons de escalão superior ao grupo da espécie consistem de uma palavra (uninominal) e com a inicial maiúscula ex: Isotomidae, nome de uma família de Collembola; Canis, nome genérico do cão.

1) Os nomes específicos e de táxons acima devem ser redigidos em Latim ou latinizados.

ex: Canis familiares

2) Todo animal deve ter, pelo menos, dois nomes, o primeiro é do gênero e o segundo da espécie. É o sistema binominal criado por Linnaeus

ex: Musca é nome do gênero; domestica é o nome da espécie.

3) O nome do gênero deve ser redigido sempre com a primeira letra em maiúscula.

ex: Felis cattus

4) O nome da Espécie (sp) deve ser escrito com a inicial minúscula. Quando se utiliza nomes próprios (nomes de pessoa ou de localidades) é indiferente usar - se inicial maiúscula ou minúscula.

ex: Pulex irritans; Trypanosoma cruzi, T. Cruzi, Dicranocentrus heloisae; D. Heloisae

5) Quando existe subespécie, o seu nome deve ser escrito depois do nome da espécie, e sempre com a inicial minúscula, mesmo que seja nome de pessoa.

ex: Rhea americana americana, Rhea americana darwin

6) Quando existe subgênero, o seu nome deve ser escrito depois do nome do gênero, entre parênteses e com a inicial maiúscula.

ex: Anopheles (Nyssorhinchus) darlingi,

7) O nome dos animais deve ser grifado, sublinhado ou escrito com um tipo de letra diferente do tipo de letra do texto. Não existe no Código nenhuma menção de obrigatoriedade de sublinhar – se o nome genérico ou específico. Sugere-se que seja destacado no texto em que estiver contido.

ex: Felis tigris, Felis tigris ou Felis tigris. Tradicionalmente temos o hábito de sublinhar o nome científico, convém chamar a atenção que devemos sim, é ressalta – la ao longo do texto.

8) Deve-se usar sempre o primeiro nome com que um animal foi descrito, mesmo que esteja errado. ex: Quando descobriram o anfioxo, este animal foi denominado de Branchiostoma lanceaolatum; porque pensou – se que as saliências em torno de suaboca (stoma = boca) fossem brânquias. Posteriormente, verificou – se que isto era falso, e mudou – se o nome par Amphioxus. No entanto, devido a Regra de Prioridade, somos obrigados a usar o termo Branchiostoma.

9) Em trabalhos científicos, depois do nome do animal coloca – se o nome do autor que o descreveu e data da publicação. Quaisquer outras indicações, tais como o lugar e o ano em que o animal foi descrito, por exemplo, se forem necessários devem ser colocados depois do nome do autor e do ano de publicação, e entre parênteses.

ex: Trypanosoma Cruzi C. Chagas (Lassance, MG1909); Musca domestica Linnaeus (Estocolmo, Suécia1758); Dicranocentrus heloisae Arlé & Mendonça, 1982 (Museu Nacional, Rio de Janeiro, 1972).

10) Se um táxon do grupo da espécie foi descrito num dado gênero e depois transferido para outro, o nome do autor do nome do grupo das espécies, se for citado, deve ser colocado entre parênteses. ex: Ctenocyrtinus prodigus foi descrito em 1959 por Roger Hypolite Arlé. Em 2000, Bellinger publicou a nova posição taxonômica desta espécie como: Seira prodigus (Arlé) Bellinger, 2000. Taenia diminuta Rudolphi, quando foi transferido para o gênero Hymenolepsis , é citado como Hymenolepsis diminuta (Rudolphi).

11) Para designar-se super – famílias usamos a terminação OIDEA, a família é reconhecida pela terminação IDAE; a sub – família pela terminação INAE.

Para designar-se a tribo utilizamos a terminação INI agregada no término do nome,

ex: O verme causador do amarelão é da superfamília Strongyloidea, o homem é da família Hominidae; o mosquito – prego é da subfamília Anophelinae, Entomobyini é uma tribo de colêmbolos.

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