No período em que os europeus chegaram ao Brasil, o ritual antropofágico era praticado entre os Tupinambás. Nesse sentido, leia o texto a seguir.
A tradição preservada por chefes, xamãs ou pajés, que muitas vezes acumulavam também autoridade política, falava mais alto. Tão alto que, mesmo diante da morte sacrificial, preferiam cumprir os ritos. Quando o jesuíta Azpicuelta Navarro se ofereceu para comprar um prisioneiro tupinambá na hora do sacrifício deste, a vítima impediu a transação: “Ele disse que não o vendessem, porque lhe cumpria à sua honra passar por tal morte como valente capitão.”
PRIORE, Mary del. Histórias de gente brasileira: volume 1 colônia. São Paulo: LeYa, 2016. p. 57.
Com base no texto e em seus conhecimentos a respeito dos rituais antropofágicos, assinale as afirmativas corretas.
Para os Tupinambás, a morte sacrificial era um momento de honra para quem era sacrificado.
A postura do prisioneiro tupinambá evidencia as diferenças culturais entre esses indivíduos e os colonizadores europeus.
Os Tupinambás aceitavam a morte sacrificial, pois garantiria a vida após a morte àqueles que passavam por ela.
Os Tupinambás entendiam a morte sacrificial como parte dos rituais de guerra, no texto representado pela postura do prisioneiro em ter uma morte como “valente capitão”.
A postura do jesuíta demonstra que os religiosos que atuavam diretamente com os indígenas aceitavam seus costumes e suas tradições.
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A segunda e a quarta afirmativas estão corretas.
Os indígenas que fugiam ou eram libertados do ritual eram vistos como covardes e indignos, era um sinal de fraqueza e humilhação.
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