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Nenhuma árvore está mais fortemente ligada à identidade brasileira do que o pau-brasil. Única a batizar uma nação, a árvore chamou a atenção dos primeiros colonizadores com seu núcleo cor de brasa, que fornece um corante – na época, de valor comercial. Esta riqueza também foi responsável pela grande exploração da árvore que, infelizmente, incluía a sua derrubada. Estima-se que apenas entre 1530 e 1630, cerca de 2 milhões de árvores de pau-brasil tenham sido derrubadas.
Atualmente, como resultado desta exploração predatória, é bastante raro encontrar a árvore que dá nome ao país em um ambiente natural. Para as atuais gerações, é mais fácil conhecer o pau-brasil através exemplares mantidos em jardins botânicos e algumas áreas de preservação específica.
O principal uso comercial do pau-brasil atualmente se dá na fabricação de arcos para violinos e violoncelos, em países como Estados Unidos, Alemanha e Japão. Em 2006, pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco trouxeram à luz uma nova utilidade para o pau-brasil: os trabalhos realizados concluíram que a árvore conta com uma substância capaz de agir como grande aliada no tratamento do câncer.