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O acidente com o césio-137 foi um gravíssimo caso de contaminação por radioatividade. Após ser desativado em 1985, um aparelho utilizado em radioterapias foi encontrado dentro de uma clínica abandonada, no centro de Goiânia. Com a mudança de localização da clínica, o equipamento foi deixado no interior das antigas instalações. Grande parte das edificações da clínica foi demolida, mas a sala onde se localizava o aparelho foi mantidas em ruínas.
O aparelho foi encontrado por catadores de um ferro-velho próximo do local, pois pensaram que se tratava de sucata. Do ferro-velho, equipamento desmontado transferido para outras pessoas, o que fez com que contaminação se alastrasse, e assim a saúde de centenas de pessoas foi debilitada. Esse caso foi considerado o maior acidente Radioativo do Brasil.
Dentro do ferro-velho, Devair Ferreira abriu a capsula de césio com intuito de reaproveitar o chumbo. O dono do ferro-velho expôs ao ambiente 19,26 g da substância que emite um brilho azulado. Por ficar encantado com o pó que emitia luz, mostrou a para sua esposa Maria Gabriela e distribuiu material para familiares e amigos. A esposa e a filha de Devair morreram no dia 23 de outubro. Devair Ferreira, apesar de passar pelo tratamento de descontaminação, morreu sete anos depois.