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A Filosofia nasceu na Grécia Antiga, no mesmo período em que surgiram as cidades-estado. Segundo os registros, essa foi a primeira vez em que os homens começaram a tentar explicar o mundo à sua volta de uma forma lógica e racional.
Até esse momento, se pensarmos nas civilizações anteriores, vamos ver uma grande diferença: a maioria dos povos tentava explicar os acontecimentos e até fenômenos naturais por meio de mitos. Os sacerdotes e religiosos concentravam o conhecimento e usavam suas crenças para satisfazer as curiosidades básicas do ser humano.
Na Grécia, os acontecimentos tomaram um rumo diferente. Embora a mitologia grega seja extremamente rica e preveja a atuação de uma série de divindades, os filósofos — que eram considerados enviados dos deuses — começaram a sistematizar o pensamento humano e exercitar a lógica.
Além disso, os filósofos apresentavam outra diferença fundamental em relação aos sacerdotes religiosos. Eles não se viam como detentores ou donos da verdade. Consideravam-se apenas amigos do saber, dispostos a desvendar esses mistérios junto com as pessoas comuns.
Foi desta forma — levantando questionamentos e criticando o pensamento mítico predominante — que surgiu a Filosofia.
O principal motivo foi o desenvolvimento da demos (povo) no poder: A democracia. Com isso, os atenienses deveriam aprender a melhorar seus argumentos, para que eles tivessem ao menos uma base racional. Assim, com as Ágoras, o grego aprendeu o logos.