Este livro demonstra que a filosofia básica dos antigos sistemas de administração impunha que a cada trabalhador fosse entregue a responsabilidade de executar seu trabalho quase sem auxílio e orientação. Mas, graças à instrução recebida do chefe, que proponho, o trabalho torna-se tão cômodo para o operário que pode parecer que o sistema tende a convertê-lo em mero autômato – pois os operários observam: "por que não me permitem pensar ou agir?". Porém, não se pode dizer que a vida de um cirurgião seja limitada, e o treinamento do cirurgião tem sido quase idêntico ao tipo de instrução que é ministrado ao operário sob a administração científica. O cirurgião, durante seus primeiros anos de estudo, é submetido à orientação imediata de homens mais experimentados, que lhe mostram como executar sua tarefa. Do mesmo modo, o trabalhador é instruído pelos chefes, sob a administração científica, e tem oportunidade de se aperfeiçoar.
TAYLOR, F. W. Princípios de administração científica. São Paulo: Atlas, 1995 (adaptado).
O argumento de Taylor, segundo o texto, busca derrubar a noção por ele descrita de que o processo produtivo é
a) organizado de acordo com regras flexíveis.
b) dividido entre os que pensam e os que fazem.
c) equivalente entre uma e outra área de atuação.
d) originado no qualificar autônomo da mão de obra.
e) gerenciado pelos trabalhadores de uma empresa.
Respostas
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É correta a alternativa D.
Taylor afirma, no texto, que não se deve pensar que a administração científica é uma espécie de "ataque" à autonomia dos trabalhadores, e sim que é uma maneira de trazer, para o "chão da fábrica", um modelo de trabalho que, segundo Taylor, já define o trabalho mais qualificado dentro da sociedade.
Logo, ao invés de simplesmente "automatizar" os operários, busca-se aumentar a sua eficiência.
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