O moderno movimento europeu não é, principalmente, um movimento colonizador. A ideia de um governo e administração honestamente devotados ao bem-estar da sociedade; a ideia de um conhecimento científico e habilidades aplicadas aos negócios práticos de vida são, na verdade, ideias europeias. Elas são ideias que as raças ocidentais gastaram séculos testando e aperfeiçoando; e, de fato, elas constituem os elementos condutores do que chamamos essência da civilização europeia.
Editorial do jornal britânico The Edimburg Review, 1907 (adaptado).
A concepção exposta no editorial para justificar a expansão imperialista europeia a partir da segunda metade do século XIX reside na
a) dominação das etnias como critério da superioridade cultural.
b) mediação da política como base do padrão de desenvolvimento.
c) manutenção das instituições como pilar do exercício de comando.
d) hierarquização das crenças como marco da aceitação dos costumes.
e) subordinação dos saberes como eixo da aprendizagem da governança.
Respostas
A alternativa A está correta.
O pensamento Europeu por muito tempo foi de superioridade entre as demais etnias, o que forçou um senso de superioridade entre as classes.
Bem, sabendo disso, alguns elementos auxiliaram na evolução do pensamento científico, como a industrialização que está diretamente atrelada ao crescimento do capitalismo e com isso, o homem que antes morava no campo e vivia do que produzia, passou a desempenhar funções para um chefe que lhe pagava um salário pelo serviço prestado.
Deste modo, a industrialização trouxe consigo um aumento exponencial no espaço urbano e a necessidade do trabalho se tornou eminente, o que em diversos aspectos colocou o indivíduo em um estado de alienação, apenas desempenhando aquela função sem precisar necessariamente de uma especialização, aumentando as desigualdades entra a burguesia e o proletariado até os dias de hoje.