• Matéria: Português
  • Autor: palomacouto18
  • Perguntado 7 anos atrás

Um outro ponto que me parece interessante sublinhar, característico de uma visão crítica da educação, portanto da alfabetização, é o da necessidade que temos, educadoras e educadores, de viver, na prática, o reconhecimento óbvio de que nenhum de nós está só no mundo. Cada um de nós é um ser no mundo, com o mundo e com os outros. Viver ou encarnar esta constatação evidente, enquanto educador ou educadora, significa reconhecer nos outros - não importa se alfabetizandos ou participantes de cursos universitários; se alunos de escolas do primeiro grau ou se membros de uma assembléia popular - o direito de dizer a sua palavra. Direito deles de falar a que corresponde o nosso dever de escutá-los. De escutá-los corretamente, com a convicção de quem cumpre um dever e não com a malícia de quem faz um favor para receber muito mais em troca. Mas, como escutar implica falar também, ao dever de escutá-los corresponde o direito que igualmente temos de falar a eles. Escutá-los no sentido acima referido é, no fundo, falar com eles, enquanto simplesmente falar a eles seria uma forma de não ouvi-los.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989. (grifos do autor).

 

Considerando perspectiva de Freire sobre a leitura, assinale a opção correta.

Alternativas

Alternativa 1:

Paulo Freire defende a ideia de professor autoritário, que está em sala de aula para impor ao aluno sua visão de mundo, posto que os alunos não possuem muito conhecimento.

Alternativa 2:

Para Freire, uma visão crítica de educação é aquela capaz de suscitar no aluno a noção de individualidade, para que este possa se sobrepor aos demais indivíduos dentro da sociedade.

Alternativa 3:

O educador em questão defende que se deve trabalhar em sala de aula a ideia de coletividade para assim apagar a individualidade de cada indivíduo e diminuir os conflitos no ambiente escolar.

Alternativa 4:

Segundo Freire, todos têm o direito a falar, a se expressar, no entanto, nem todos estão preparados, assim, é importante que se tenha acesso à educação formal (escolar) antes de se emitir uma opinião.

Alternativa 5:

Ao defender a ideia de coletividade, Paulo Freire assevera que o professor deve entender que todos os alunos, não importando o nível escolar, têm direito a se manifestar, cabendo ao docente saber ouvi-los.

Respostas

respondido por: marciapohlmannp7qt5a
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Alternativa 5:

Ao defender a ideia de coletividade, Paulo Freire assevera que o professor deve entender que todos os alunos, não importando o nível escolar, têm direito a se manifestar, cabendo ao docente saber ouvi-los.

respondido por: marciooliveira2011
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Resposta:

alternativa 05

Explicação:

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