Respostas
No ano de 1921, houve uma profunda depressão na economia americana. O desemprego saltou de 5 para quase 12%. A economia se contraiu em incríveis 17% e os preços desabaram mais de 10%.
O que fez o governo americano à época, liderado pelo presidente Warren G. Harding?
De um lado, ele permitiu que os salários caíssem livremente, de modo a acompanharem os preços em queda. Isso fez com que os custos de produção das empresas rapidamente se estabilizassem. Harding, ao contrário dos presidentes de hoje, em momento algum disse que a queda dos salários seria ruim para a economia.
De outro, ele cortou profundamente os gastos do governo (em incríveis 50%), diminuiu o imposto de renda para todas as classes sociais e, de quebra, ainda reduziu a dívida do governo americano em 33%.
Por sua vez, o Federal Reserve — o Banco Central americano — nenhuma iniciativa tomou para contrabalançar a crise. Quando ele reduziu os juros de 6% para 5%, a depressão já havia acabado.
A liberdade de ajuste de preços e salários, em conjunto com a redução do fardo do estado sobre a economia privada, fez com que aquela profunda depressão de 1921 estivesse já totalmente superada em 1923.
Hoje, são raros os livros de história que sequer a mencionam. É como se ela não houvesse existido. O fato de o governo americano nada ter feito para contrabalançá-la — e por isso mesmo ela ter sido rapidamente solucionada pelo livre mercado — certamente é algo que abala a crença dos intervencionistas. Por isso mesmo sua diligência em escondê-la. Pode-se dizer que a depressão de 1921 foi a última na qual um governo não se intrometeu. Por isso mesmo, foi também a mais rápida.