• Matéria: Sociologia
  • Autor: lorrainefraga26
  • Perguntado 7 anos atrás

ME AJUDEM , NÃO SEI NADA DE SOCIOLOGIA , FAÇO FACULDADE DE EXATAS ,MAS ESSE SEMESTRE ESTOU TENDO QUE FAZER SOCIOLOGIA !!!

No século XIX temos três grandes autores que discutiram sob pontos de vista diversos a sociedade: Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber, compreende a sociedade como tendo como função básica transmitir valores morais, garantir a ordem.

Em 1895, Émile Durkheim publica As regras do método sociológico, em que busca apresentar a especificidade da Sociologia distinguindo-a das outras ciências. Assim como a física tem a natureza como objeto, a química, a matéria, a sociologia teria como objeto os fatos sociais

Segundo Karl Marx, a sociedade é constituída por forças antagônicas que geram mudanças sociais por meio de lutas e tensões.

Já Max Weber tenta inserir a Sociologia numa perspectiva histórica atenta às diferenças culturais. Contrariamente à metodologia de Durkheim que recorre à abordagem quantitativa, Weber usa um método de análise da sociedade que toma como objeto um conceito teórico e abstrato: o fato tipo social.



Elabore uma dissertação apresentando, de forma detalhada, como cada um desses autores discute sobre o trabalho: Durkheim, a questão da solidariedade mecânica e orgânica; Marx, a luta de classes; Weber, a ética protestante no espírito do capitalismo.

Respostas

respondido por: caroline007
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Émile Durkheim

Na obra “De la Division du Travail Social”, Durkheim buscou esclarecer que a existência de uma sociedade, bem como a própria coesão social.

Para ele a solidariedade mecânica é característica das sociedades ditas “primitivas” ou “arcaicas”, ou seja, em agrupamentos humanos de tipo tribal formado por clãs.

Nestas sociedades, os indivíduos que a integram compartilham das mesmas noções e valores sociais tanto no que se refere às crenças religiosas como em relação aos interesses materiais necessários a subsistência do grupo.

De modo distinto, existe a solidariedade orgânica que é a do tipo que predomina nas sociedades ditas “modernas” ou”complexas” do ponto de vista da maior diferenciação individual e social (o conceito deve ser aplicado às sociedades capitalistas). Além de não compartilharem dos mesmos valores e crenças sociais, os interesses individuais são bastante distintos e a consciência de cada indivíduo é mais acentuada.

Karl Marx  

Para Marx, tudo se encontra em um constante processo de mudanças e o motor dessas mudanças é justamente os conflitos resultantes das diversas contradições que podem existir dentro de uma mesma realidade. Ou seja, na realidade capitalista, essas contradições seriam as distintas posições ocupadas pelas diferentes classes sociais.

É exatamente por conta da luta das classes que toda a história foi construída. Por toda ela, desde o feudalismo e escravidão, houve essa dicotomia de poderes e essas lutas de classes são a força motriz para as grandes revoluções.

Essa luta contínua de classes, de opressores contra os oprimidos, burguesia contra o proletariado, está presente em todo o ideal marxista, que é posto logo na primeira frase do seu livro “O Manifesto Comunista”, que diz que: “A história de toda sociedade existente até hoje tem sido a história das lutas de classes”.

Seguindo esse preceito de Marx, Engels afirma que as classes sociais nada mais são do que “os produtos das relações econômicas da época”.

Na teoria marxista, escravidão, servidão e capitalismo, apesar das diferenças aparentes, são nada mais do que etapas do mesmo processo. A estrutura capitalista promove apenas o interesse da classe dominante. Marx defendia uma inversão dessa pirâmide social, onde o poder estaria nas mãos da maioria, criando um sistema socialista.

Max Weber

Weber ao se debruçar sobre o objeto de estudo (a ética protestante) buscou compreender como essa ética propiciou condições para que o capitalismo (o seu espírito) viesse a se desenvolver em países protestantes.  

Parece que Weber, de acordo com as resenhas e resumos, estava fazendo um trabalho de história das seitas protestantes, quando na verdade ele recorreu a tais seitas para buscar identificar quais as possíveis características que levaram seus seguidores a desenvolver uma conduta propícia ao desenvolvimento econômico (esse é o ponto principal da obra).

ele define seu voto orientando-se pela ação dos demais eleitores. Ou seja, temos a ação de um indivíduo, mas essa ação só é compreensível se percebemos que a escolha feita por ele tem como referência o conjunto dos demais eleitores. Weber dirá que toda vez que se estabelecer uma relação significativa, isto é, algum tipo de sentido entre várias ações sociais, tem-se, então, relações sociais. Só existe ação social quando o indivíduo tenta estabelecer algum tipo de comunicação, a partir de suas ações, com os demais.

ele buscava identificar os sentidos (porquês) das ações dos protestantes e de que forma isso os levavam a trabalhar mais, a não se aparentar vagabundos ou ociosos, e conseqüentemente a desenvolver-se economicamente – era a ação social dos protestantes que, segundo ele, deu condições para que países protestantes fossem mais desenvolvidos.


lorrainefraga26: obrigada !!
caroline007: de nada :)
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