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Boa Tarde!
Segundo a ótica marxista, no século XIX a classe do proletariado passou a representar o elemento da antítese, sendo ao mesmo tempo alienada (do ponto de vista humano) e, por isso mesmo, potencialmente revolucionária. Se a história da humanidade era movida pela luta de classes e naquele instante as sociedades eram movidas pela burguesia e pelo proletariado, caberia a este último fazer a revolução (e instaurar a ditadura do proletariado), última etapa antes da implantação do comunismo (síntese).
O entendimento que Marx faz do capitalismo se baseia na ideia de que toda sociedade se estrutura a partir do modo como os homens se organizam para produzir socialmente seus bens. As relações de produção na sociedade industrial moderna opunham homens que detinham os meios de produção (a burguesia, os capitalistas) a homens que, sendo desses meios destituídos, possuíam apenas a sua força de trabalho (o proletariado, os trabalhadores). Para sobreviver, o proletariado deveria vender sua força de trabalho ao capitalista. Sendo o objetivo do capitalista acumular capital, ele o fazia através da exploração da mais-valia. Ou seja, o trabalho realizado pelo proletariado era sempre muito maior em relação à sua remuneração, sendo contínua sua exploração.