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A Rosa – Rosa spp -, que brota do arbusto conhecido como roseira, é uma das flores mais renomadas e semeadas em todo o Planeta. Desde tempos imemoriais elas nascem em jardins que, com sua presença, se tornam mais belos. A primeira delas foi gerada em terras asiáticas há pelo menos cinco mil anos, embora em sua configuração silvestre ela seja ainda mais ancestral. Pesquisadores encontraram fósseis desse vegetal que datam de 35 milhões de anos.

Rosas. Foto: Elena Itsenko / Shutterstock.com
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Rosales
Família: Rosaceae
Gênero: Rosa
Estudos apontam que a roseira provém da China, e neste país concretizaram-se acasalamentos entre as espécies Rosa gigantea e Rosa chinensis, no séc. XVIII. Até hoje a rosa é um dos vegetais mais elaborados, sofrendo constantemente novos procedimentos que selecionam outros espécimes. Há cerca de trinta mil variedades, e a cada dia são empreendidas outras intervenções, com o objetivo de aperfeiçoar esta planta. Os primeiros frutos destes cruzamentos surgiram em 1867.
As rosas, que integram a família Rosaceae, no interior da qual é possível encontrar mais de 100 espécimes e inúmeras variedades, são geralmente divididas em silvestres, contemporâneas de jardim ou antigas de jardim. Elas são igualmente ordenadas por sua estatura – arbustos, trepadeiras, de corte, flores em grupo, miniaturas, flores maiores, poliantas, de pé alto, entre outras.
Este vegetal é configurado pela presença de protuberâncias superficiais semelhantes a espinhos, conhecidas como acúleos; e por apresentar folhas singelas, fracionadas em 5 ou 7 lóbulos com beiradas similares a dentes. Normalmente as rosas nascem e crescem isoladas e as autênticas portam 5 pétalas, vários estames e um ovário inferior. Seus frutos, de pequeno porte, são comumente avermelhados e ocasionalmente passíveis de serem digeridos.
As experiências genéticas realizadas com estas flores ao longo do tempo permitiram que se alcançassem variedades com diversas pétalas, perfume intenso e colorações múltiplas. Hoje é possível encontrar rosas nos formatos mais diferentes, não só na caracterização do vegetal, quanto na aparência da floração.
A rosa é considerada uma das flores mais bonitas, com suas folhas ovaladas, recortadas em forma de dentes ou planas, em cores que vão do verde-médio ao verde-escuro. As roseiras, arbustos que alcançam geralmente de 1,50 a 2,00 metros de altura, são cultivadas nos meses outonais, até o começo da Primavera.
Simbolicamente a rosa é um ícone cultivado pelo paganismo. Ela é muito associada aos mistérios dos grupos considerados hereges pela Igreja durante o período medieval. As diferentes cores destas flores são ligadas a distintos sentidos místicos. As amarelas denotam as paixões platônicas; as azuis conferem o sentido de amor para sempre; as brancas se referem aos conhecimentos ocultos.
A coloração champanhe representa afinidade e veneração; as que apresentam tonalidades mais claras são associadas à fraternidade e à fidelidade; as cores vermelhas se ligam facilmente às paixões ardentes; as de tom rosa se conectam ao feminino e ao sentimento de gratidão; as vermelhas mescladas com amarelo têm o sentido de ventura, bom êxito; e as vermelhas misturadas com branco denotam concórdia e união.