• Matéria: História
  • Autor: jhenijhenisuzi
  • Perguntado 7 anos atrás

em oque as cruzadas do seculo 11 ajudaram?

Respostas

respondido por: jesusferreirarp5uyvm
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No século XI, a expansão do mundo islâmico estabeleceu o domínio da região da Palestina. Inicialmente, o controle territorial exercido pelos árabes ainda permitiu que a cidade sagrada de Jerusalém fosse visitada por vários cristãos que peregrinavam em direção ao lugar em que Cristo viveu o seu calvário. Contudo, nos fins desse mesmo século, a dominação realizada pelos turcos impediu que a localidade continuasse a ser visitada pelos cristãos.

Nessa mesma época, a ordenação do mundo feudal sofria graves transformações. O fim das invasões bárbaras e a experimentação de uma época mais estável permitiram que a produção agrícola aumentasse e, seguidamente, a população europeia também sofresse um incremento. Interessados em não dividir o seu poder, muitos senhores feudais preferiram repassar sua herança somente ao filho mais velho, obrigando os outros descendentes a viverem de outras formas.

Elas ajudaram a desenvolver o comércio.

respondido por: enilsa707
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Historia Medieval

As Cruzadas

Chama-se cruzada a qualquer um dos movimentos militares, de caráter parcialmente cristão, que partiram da Europa Ocidental e cujo objetivo era colocar a Terra Santa (nome pelo qual os cristãos denominavam a Palestina) e a cidade de Jerusalém sob a soberania dos cristãos. Estes movimentos estenderam-se entre os séculos XI e XIII, época em que a Palestina estava sob controle dos turcos muçulmanos.

Os ricos e poderosos cavaleiros da Ordem de São João de Jerusalém (Hospitalários) e dos Cavaleiros Templários foram criados pelas Cruzadas. O termo é também usado, por extensão, para descrever, de forma acrítica, qualquer guerra religiosa ou mesmo um movimento político ou moral.

Tradicionalmente se fala em nove Cruzadas, mas, na realidade, elas foram um movimento quase permanente.

No final do século XI, a sociedade feudal começava a apresentar sinais de mudanças. A igreja, principal instituição da Europa ocidental, enfrentava problemas com a corrupção de muitos de seus bispos e abades, que levavam uma vida luxuosa e abandonavam suas obrigações religiosas. Nos feudos, uma população cada vez mais numerosa não encontrava meios de produzir alimentos suficientes para todos.

            

Nesse contexto, surgiram as Cruzadas, uma espécie de guerra santa empreendida pelos católicos contra os muçulmanos que dominavam Jerusalém e outras regiões consideradas sagradas pelos cristãos do Oriente Médio.

Nobres, camponeses, crianças, mendigos, enfim, grande parte da sociedade europeia se envolveria nesses combates, que se estenderam por mais de duzentos anos e representaram, para todos esses personagens, uma alternativa econômica e social.

Entretanto, a importância maior das Cruzadas está no fato de elas terem ajudado a iniciar um processo que colocaria fim ao isolamento da sociedade feudal. Ao mesmo tempo que cruzavam o continente e o mar Mediterrâneo e estabeleciam contatos com outros povos, os europeus fortaleciam as cidades e o comércio. Com isso, subvertiam a ordem do mundo rural, na qual a sociedade medieval estava fundamentada.

Assim, as Cruzadas, que de início representaram uma alternativa para a manutenção da sociedade medieval, com o tempo se mostraram responsáveis pela formação de uma outra ordem social.

Convocação das Cruzadas

Durante a Idade Média, muitos cristão costumavam ir em peregrinação aos locais onde Jesus Cristo viveu e fez  suas pregações (Jerusalém, Belém, Nazaré, etc.). Esses locais , conhecidos como Terra Santa, eram considerados sagrados para os cristão.

Em consequência do expansionismo dos povos árabes, Jerusalém foi tomada no ano de 638. Os árabes eram muçulmanos – acreditavam em Alá como seu único deus e no profeta Maomé -, mas toleravam os peregrinos cristãos.

Em 1071, entretanto, Jerusalém foi conquistada pelos turcos, também muçulmanos. Desde então passou a haver perseguição aos cristãos que iam visitar a Terra Santa.

Os turcos estavam expandindo os seus domínios e ameaçavam conquistar Constantinopla, capital do império Bizantino, também de tradição cristã.

A tensão entre cristãos e muçulmanos levou o papa Urbano II a convocar uma expedição de retomada da terra Santa. O papa, que acusava os turcos de assassinarem os peregrinos e profanarem os lugares santos, procurou encorajar os cristãos do ocidente à guerra. Para viabilizar  a expedição, convocou senhores feudais, bispos e população em geral.

Os primeiros voluntários escolheram como  símbolo da expedição uma cruz pintada nas suas roupas, daí o nome Cruzadas para esse movimento.

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