Respostas
1. Máquina mortífera
O Ebola é o micróbio mais letal que se conhece: de 50 a 90% dos infectados acabam morrendo, uma marca impressionante. Isso acontece porque o vírus multiplica-se nas células do fígado, baço, pulmão e tecido linfático, ao mesmo tempo em que destrói as células endoteliais dos vasos sanguíneos, causando hemorragias.
2. Transmissão
O vírus Ebola é transmitido por contato direto com sangue, fluídos ou tecidos de pessoas ou animais infectados. Para se ter uma noção, cabem cerca de 10.000 Ebola numa única gota de sangue. Na primeira epidemia, em 1976, no Zaire, foram 431 mortes. Nos outros principais surtos da doença, a média de mortos foi de 220 pessoas. Para a OMS, o crescimento da epidemia atual tem relação com a chegada do vírus nas áreas urbanas, onde há maior densidade demográfica.
3. É possível uma epidemia global?
Para a Organização Mundial de Saúde, o risco de contágio para turistas que viajam para as áreas endêmicas é baixo, já que a forma de transmissão do vírus necessita de um contato mais direto com os doentes. Assim, eles acreditam que não há risco de disseminação global. O Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos também confirma que o risco do surto de Ebola se espalhar é remoto.
4. Diagnóstico
Os sintomas iniciais da infecção do Ebola são comuns a várias doenças e uma das formas de garantir a sobrevivência do paciente é o diagnóstico rápido. São necessários cinco testes laboratoriais para confirmar a presença do vírus. O problema é que os testes são de grande risco biológico, já que o menor contato com o sangue pode transmitir o Ebola. Os agentes de saúde são muito suscetíveis a contraírem o vírus durante a identificação e tratamento dos pacientes. Houve um aumento no número de transmissões devido à falta de vestimentas de proteção, por exemplo.
Espero ter ajudado!!!