" Ora como há infinidade de universos possíveis nas ideias de Deus e apenas um único pode existir tem de haver razão suficiente da Escolha de Deus que o determine a preferir um ao outro.
E esta razão só pode encontrar-se na conveniência ou nos graus de perfeição contidos nesses mundos tendo cada possível o direito de aspirar a existência pela medida da perfeição que envolver.
Eis a causa da existência do melhor conhecido por Deus pela sabedoria escolhido pela sua bondade e produzido pela sua potência."
Sobre o texto pode-se afirmar que:
a) indica que o mundo existente apesar dos problemas aparentes iguala-se em perfeição a Deus Pois foi produzido por sua ciência e bondade.
b) traz a argumentação de leibniz sobre o caráter fortuito da realidade já que esta é apenas uma entre as várias possibilidades existentes na ideia divina.
c) contraria o princípio de razão suficiente para as coisas do mundo pois mostra a gratuidade de uma realidade que apenas uma entre tantas.
d) indica que o mundo existente obedece a razão suficiente da Escolha divina e que nessa medida é o melhor dos mundos possíveis garantido pela bondade divina.
e) corrobora a visão do filósofo de que a realidade humana obedece a necessidade geométrica na medida em que se funda na perfeição do melhor dos mundos.
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É correta a alternativa D.
Leibniz, que criou/descobriu o cálculo ao mesmo tempo, mas por outros meios, que Newton, dentre outras coisas era também filósofo, tendo escrito uma "apologia" de Deus, onde buscava explicar como era possível que Deus fosse onipotente, onisciente e bom e houvesse mal no mundo.
O trecho em questão é parte do argumento de Leibniz no sentido de afirmar que, apesar do mal que existe neste mundo, no cenário geral ele é o melhor dos mundos que poderiam ter sido criados, posto que neste mundo, embora haja mal, há também o maior grau de liberdade.
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