Qual era a importancia da cidade de santos para a economia do estado de sao paulo durante o periodo colonial
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A importância do Porto de Santos
A Pesquisa de Investimentos Anunciados no Estado de São Paulo (Piesp), feita pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), confirmou a importância do Porto de Santos para a economia regional. Ele concentrou 97% dos investimentos na Baixada Santista, segundo números relativos a 2013. Dos US$ 2,039 bilhões anunciados pela iniciativa privada para a região, US$ l,977bilhões foram direcionados para o setor de infraestrutura portuária ou a empreendimentos localizados na área do complexo.
Os principais projetos anunciados para a região envolvem a ampliação e a construção de terminais portuários, a implantação do túnel Santos-Guarujá, que ligará as duas margens do Porto, e a criação de um complexo industrial e de serviços destinado ao setor petrolífero na área portuária. O importante é que grande parte desses investimentos vem do setor privado, como é o caso dos terminais portuários, como a Brasil Terminais Portuários (BTP), o Ecoporto Santos e o Terminal Integrador Luiz Antonio Mesquita (Tiplam, antiga Ultrafértil). Há ainda as instalações da Saipem, em Guarujá, voltadas às plataformas de petróleo da Bacia de Santos. Vale destacar neste caso a localização do complexo industrial às margens do Porto, escolhido pela possibilidade de acesso de insumos e escoamento da produção pela via marítima.
O Porto de Santos teve sempre importância central para o desenvolvimento da região. Sua construção, no final do século 19 (com modernas instalações, que iam de cais a armazéns, passando por infraestrutura de energia e transporte), foi o fator que permitiu o crescimento de Santos, que passou de 9-151 habitantes, em 1872, para 88.967 moradores em 1913, um incrível crescimento de 872% em apenas 41 anos.
O Porto moderno, cuja extensão chegou a 4.720 metros em 1909, permitiu a exportação do café, o principal produto agrícola produzido no País, e criou na Cidade uma importante rede de negócios voltados à sua comercialização, que envolvia empresas comissárias, corretoras, exportadoras, bancos e armazéns gerais.
O fato concreto, demonstrado pela recente pesquisa, é que o Porto é o principal destinatário de investimentos. Ele é o maior responsável pela geração de empregos e renda na região, e assim deverá continuar. A sinergia com a produção de petróleo e gás na Bacia de Santos é evidente, na medida em que o acesso às plataformas (para pessoas e suprimentos) exige berços de atracação, cuja licitação, pela Petrobras, deve acontecer ainda neste ano.
A Lei de Modernização Portuária, promulgada em 1993, trouxe novas perspectivas e possibilidades com a presença dos operadores privados no Porto de Santos. O balanço é muito positivo: os avanços aconteceram, e o Porto continua com movimentação cada vez maior, com mais de 114 milhões de toneladas em 2013.