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Filosofia é?
O Fordismo é um modo de produção em massa baseado na linha de produção idealizada por Henry Ford.
Foi fundamental para a racionalização do processo produtivo e na fabricação de baixo custo e na acumulação de capital.
Características
O Fordismo recebeu este nome em homenagem ao seu criador, Henry Ford. Este instalou a primeira linha de produção semi automatizada de automóveis no ano de 1914.
Este se tornaria o modelo de gestão da Segunda Revolução Industrial e perduraria até meados da década de 1980.
Este sistema de produção em massa, denominado linha de produção, constituía-se em linhas de montagem semiautomáticas, possibilitadas pelos pesados investimentos para o desenvolvimento de maquinários e instalações industriais.
Dois operários colocam o motor num Ford T
Por sua vez, o Fordismo tornou esses produtos acessíveis ao mercado consumidor em massa, na medida em que reduziu o custo da produção e barateou os artigos produzidos.
Note que a diminuição dos preços veio acompanhada pela queda na qualidade dos produtos fabricados.
Por conseguinte, este modelo se espalhou pelo mundo e se consolidou no pós-guerra e garantindo os anos dourados de prosperidade aos países desenvolvidos.
Ademais, provocou um crescimento econômico sem precedentes e permitiu a criação das sociedades de bem-estar-social nestes países. O padrão produtivo alcançou outras linhas de produção, principalmente nos setores siderúrgicos e têxteis.
Para saber mais: Segunda Revolução Industrial
Henry Ford e o Fordismo
Henry Ford (1863-1947) foi o criador do sistema Ford de produção automobilística, em sua fábrica, a "Ford Motor Company".
Foi a partir dela que ele estabeleceu sua doutrina, seguindo 3 princípios básicos:
Intensificação: permite dinamizar o tempo de produção;
Economia: tem em vista manter a produção equilibrada com seus estoques;
Produtividade: visa extrair o máximo da mão de obra de cada trabalhador.
Fordismo e Taylorismo
Henry Ford aperfeiçoou os preceitos de Frederick Taylor, denominado taylorismo, sobre o conceito de linha de montagem.
Enquanto o taylorismo buscava aumentar a produtividade do trabalhador, através da racionalização dos movimentos e do controle da produção. Seu criador, Taylor, não se preocupou com as questões de tecnologia, fornecimento de insumos ou a chegada do produto ao mercado.
Por outro lado, Ford incluiu a verticalização, pela qual controlava desde as fontes das matérias-primas, até a produção das peças e distribuição de seus veículos. Essas seriam as principais diferenças entre os dois métodos.
Inovações do Fordismo
As principais inovações do fordismo são de natureza técnica e organizacional.
Dentre elas, destacaram-se a implantação das esteiras rolantes, que levam parte do produto a ser fabricado até os funcionários. Estes passaram a realizar trabalhos extremamente desgastantes e repetitivos.
Linha de produção do Ford T na década de 20 nos Estados Unidos
Devido à especialização funcional a que eram submetidos e pela qual ficavam limitados, estes trabalhadores não conseguiam se qualificar, porque não conheciam as outras etapas da produção.
Além da falta de qualificação profissional, os operários sofriam com à dura jornada de trabalho e aos poucos direitos trabalhistas.
Apesar disso, a melhoria no padrão de vida da classe operária industrial foi notável e permitiu o estabelecimento destes trabalhadores enquanto consumidores.
Declínio do Fordismo
Devido à rigidez do método produtivo, o fordismo entra em declínio a partir da década de 1970.
Nesta época aconteceram as sucessivas crises do petróleo e a entrada dos japoneses no mercado automobilístico.
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