• Matéria: Português
  • Autor: anaflorencio27
  • Perguntado 7 anos atrás

Unicamp-SP - Adaptada)

Um inestimável serviço que a língua presta aos indivíduos é o de permitir a transmissão de informações. Prova disso são, por exemplo, as indicações preciosas das placas de rodovias, tais como, "Curva perigosa" e "Saída de veículos", as orientações e recomendações dos manuais de instrução ao consumidor, as notícias dos jornais etc. Mas é preciso levar em conta que a língua também pode ser utilizada para veicular informações mentirosas, falsas e que podem causar prejuízos às pessoas e à sociedade, tema do texto transcrito a seguir.

Desinformar, ensina o dicionário, "é informar mal; fornecer informações inverídicas". Empregada como arma de guerra, a desinformação significa trabalhar a opinião pública de modo que esta, chamada a decidir sobre ideia, pessoa ou evento, ajuíze conforme o querer do desinformador.

Não se trata de novidade. É recurso tão antigo quanto os conflitos. Porém, no Brasil, raramente foi tão hábil e eficientemente engendrada e utilizada como em 1932 em favor do Governo Provisório. Contribuiu para circunscrever o âmbito da Revolução, inamistá-la em várias áreas do país e favorecer a mobilização destinada a enfrentá-la.

Gente simples, recrutada ao norte e ao sul, entrou na luta acreditando combater estrangeiros que, tendo se apoderado do controle econômico de S. Paulo, buscavam empalmar o mando político. Isso fariam ajudados por alguns paulistas antigos, egoístas, rancorosos, vingativos, intencionando fazer do Estado um país independente, hostil às áreas e às classes empobrecidas do Brasil. Os intrusos e os separatistas disfarçariam seus propósitos com o reclamar convocação da assembleia constituinte. Uns e outros deveriam ser combatidos sem piedade.
Com base no texto, assinale a alternativa EQUIVOCADA:
A) Segundo o Governo Provisório, os dois inimigos a serem combatidos eram os estrangeiros, que pretendiam o mando político, e os paulistas antigos, que queriam a independência do Estado de São Paulo.
B) Segundo o texto, o objetivo da desinformação era levar a opinião pública a aderir aos propósitos do "desinformador".
C) Segundo o texto, a desinformação beneficiou o Governo Provisório na Revolução Constitucionalista de 1932 e favoreceu a mobilização da opinião pública contra os revolucionários.
D )O autor do texto atribui aos paulistas uma sequência de adjetivos, como egoístas, rancorosos, vingativos, expressando seu ponto de vista sobre os fatos históricos.
E) Ao chamar a desinformação de "arma de guerra", o autor do texto nos autoriza a concluir que a língua pode ser usada como tal, a fim de mobilizar o interlocutor a agir segundo o querer daquele que pratica a desinformação.

Respostas

respondido por: Liziamarcia
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Com base no texto, assinale a alternativa EQUIVOCADA:


A) Segundo o Governo Provisório, os dois inimigos a serem combatidos eram os estrangeiros, que pretendiam o mando político, e os paulistas antigos, que queriam a independência do Estado de São Paulo.

correto ----> os estrangeiros, que, com o controle econômico de São Paulo, pretendiam o mando político;

os paulistas antigos, que, ajudando aqueles estrangeiros, queriam a independência do Estado de São Paulo.


B) Segundo o texto, o objetivo da desinformação era levar a opinião pública a aderir aos propósitos do "desinformador".

correto -->Levar a opinião pública a aderir aos propósitos do “desinformador”.


C) Segundo o texto, a desinformação beneficiou o Governo Provisório na Revolução Constitucionalista de 1932 e favoreceu a mobilização da opinião pública contra os revolucionários.

CORRETO -->Segundo o texto, sim; e esses resultados beneficiaram o Governo Provisório e favoreceram a mobilização da opinião pública contra os revolucionários.

D )O autor do texto atribui aos paulistas uma sequência de adjetivos, como egoístas, rancorosos, vingativos, expressando seu ponto de vista sobre os fatos históricos.

EQUIVOCADA --> não são todos os paulistas ,foram os PAULISTAS ANTIGOS


E) Ao chamar a desinformação de "arma de guerra", o autor do texto nos autoriza a concluir que a língua pode ser usada como tal, a fim de mobilizar o interlocutor a agir segundo o querer daquele que pratica a desinformação.

CORRETA --> a língua pode ser usada como arma de desinformação


anaflorencio27: obgd S2
Liziamarcia: De NADA
respondido por: JúliaMairink123
2

Resposta:

Letra d

Explicação:

O autor do texto atribui aos paulistas uma sequência de adjetivos, como egoístas, rancorosos, vingativos, expressando seu ponto de vista sobre os fatos históricos.

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