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O caso começou quando Antonio Gomes da Costa Neto fazia mestrado na Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB). O foco dele estava em políticas públicas e etnico-raciais. Antonio concluiu que não haviam medidas concretas para o tratamento de livros que continham passagens racistas. “O livro estava no programa nacional Biblioteca nas Escolas. Pedimos uma análise do conselho de educação do DF, mas nada foi feito. É por isso que levamos o caso para o CNE”, explica. Antonio fez uma análise detalhada do livro e encontrou 20 passagens contendo racismo.
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