Leia o poema abaixo do autor árcade Manuel Maria du Bocage:
Camões, grande Camões, quão semelhante
Acho teu fado ao meu, quando os cotejo!
Igual causa nos fez perdendo o Tejo
Arrostar co’o sacrílego gigante:
Como tu, junto ao Ganges sussurrante
Da penúria cruel no horror me vejo:
Como tu, gostos vãos, que em vão desejo,
Também carpindo estou, saudoso amante:
Ludíbrio, como tu, da Sorte dura
Meu fim demando ao Céu, pela certeza
De que só terei paz na sepultura:
Modelo meu tu és... Mas, oh tristeza!...
Se te imito nos transes da Ventura,
Não te imito nos dons da Natureza.
Disponível em: . Acesso em: 04 dez. 2018.
PROPOSTA DA ATIVIDADE: Agora que você já leu o soneto de Bocage, escreva um parágrafo dissertativo apontando 01 (uma) diferença e 04 (quatro) semelhanças, abordadas no texto, entre as biografias de Bocage e de Camões, e explique o motivo pelo qual Camões é utilizado por Bocage para estabelecer esta comparação. (No máximo 05 cinco linhas).
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As diferenças e semelhanças abordadas no texto entre Bocage e Camões, é o fato que ambos citam o Rio Tejo em suas obras. Bocage também coloca como semelhança entre eles o fado, isto é, o destino, sendo que ambos são poetas portugueses e ambos foram soldados do país. Como última das semelhanças entre as biografias de Bocage e Camões temos o rio Ganges, símbolo da índia. Ambos os poetas foram à índia a serviço. Por fim, temos como diferença o fato de que Bocage considera-se diferente de Camões em sua natureza.
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