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Esta manobra política eleitoreira do Lula, movida pela sua esposa D. Marisa, foi uma afronta ao estado democrático do Brasil.
E não é só com relação ao ensino religioso católico obrigatório nas escolas, mas também sobre a concordata, o perdão das dívidas da Igreja Católica com relação ao Brasil.
No link (1) pode-se ler uma reportagem sobre o assunto em que os deputados Marcondes Gadelha e Aldo Rebelo, defenderam o acordo com os seguintes argumentos, absurdos:
"Ao lado da Igreja Católica, o deputado Marcondes Gaddelha disse que ele é importante para evitar o crescimento do ateísmo. Em posição semelhante esteve o deputado comunista Aldo Rebelo (PCdoB-SP), para o qual o acordo se justifica pela contribuição do catolicismo à formação do povo brasileiro." (1)
A Frente Parlamentar Evangélica manifestou-se contra tal acordo:
" O acordo fere a laicidade, a isonomia e a soberania nacional, além da liberdade religiosa. Com ele, se explicita o reconhecimento do ensino católico nas salas de aula – acusa o parlamenta (Pedro Ribeiro)r." (2)
O que poderiam fazer, acho que até já é assim, seria ter, na disciplina "História Geral", a história de todas as religiões e também do que é o ateísmo e não fazer disto uma bandeira, um leque de opções, mas um processo informativo. A escolha de crer ou não em Deus, de crer ou não em Alah, de crer ou não na Bíblia, em Buda, em Shiva, etc., etc., é individual e é um direito do ser humano de fazer esta escolha, baseada na sua experiência de vida, nos seus sentimentos e nos seus pensamentos, etc., mas não uma manipulação estatal.
Obrigada