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A palavra suicídio vem da expressão latina “sui caedere”, que significa “matar-se”. O
suicídio é hoje considerado um assunto de políticas públicas e precisa ser encarado com outros olhos,
merece a atenção de pesquisadores e dos profissionais de saúde. Este trabalho tem como objetivo
analisar o comportamento suicida do adolescente e o efeito copycat, que é um efeito de modelagem, de
contágio, e vem sido debatido sempre que há relatos de casos de violência que foram desencadeados a
partir de casos semelhantes já divulgados. No Brasil, 24 pessoas morrem diariamente por conta do
suicídio, mas essa informação acaba por não ser divulgada. A relação entre a mídia e o suicídio é
muito delicada, pois não é tão recente a ideia de que os meios de comunicação podem influenciar o
comportamento autodestrutivo, levando em consideração a forma como é tratado o tema na imprensa,
sendo associado ao sensacionalismo. Trata-se de um estudo de revisão de literatura, realizado através
de um levantamento de artigos nos bancos de dados da SCIELO, PEPSIC, cartilhas oficiais
disponibilizadas pelas secretarias de saúde, livros sobre o assunto e utilizando também o manual da
OMS. Em relação ao adolescente, a internet é um meio que pode encorajar o jovem a cometer o ato.
Em geral, os pais não monitoram o conteúdo que seu filho vê, tornando-o um alvo fácil para vários
comportamentos de risco. Por isso é necessário mais investimento em políticas públicas de prevenção
ao suicídio entre adolescentes, levando em consideração também os casos que deram início nas redes
midiáticas. É um assunto que toda a sociedade precisa estar atenta, é preciso falar mais sobre o
suicídio.
Palavras-chave: Suicídio; efeito copycat; Comportamento Suicida; Adolescência.
A palavra suicídio vem da expressão latina “sui caedere”, que significa “matar-se”
(FERREIRA, 2008). Trata-se de um ato intencional de matar a si mesmo (BARBOSA;
MACÊDO; SILVEIRA, 2011). A associação do suicídio à doença mental é comum, inclusive
à depressão. Refletir sobre o suicídio é analisar o porquê de a sociedade ter ignorado esse
assunto por tanto tempo, agindo como se não existisse.
O suicídio é de fato antigo, vem desde o nascimento da humanidade até os dias de
hoje. Em certas culturas primitivas, o suicídio era um evento constituinte dos costumes tribais.
Na Antiguidade greco-romana, o exercício racional de um direito pessoal. Pecado mortal na
Idade Média, fruto de instigação demoníaca, o suicídio transformou-se em um dilema humano
no século XVII. A partir da segunda metade do século XX, a frequente associação entre
suicídio e transtornos mentais embasou sua prevenção no âmbito da saúde pública. Essas
concepções e atitudes não se encerram em períodos da história: elas permanecem no âmago
de cada um de nós (BOTEGA, 2015).