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O primeiro rei hebreu foi Saul. Durante o seu reinado o povo hebreu foi politicamente unificado. O reinado de Saul foi marcado por uma série de campanhas militares contra os filisteus (palestinos) e demais povos vizinhos. Naquele período ocorreu ainda um certo enfraquecimento político do Egito e dos Estados Mesopotâmicos, favorecendo o fortalecimento do Estado Hebreu.
Com a morte de Saul subiu ao trono Davi, sob cujo reinado o Estado de Israel de fato se consolidou. Toda a palestina foi subjugada e Jerusalém proclamada capital do Reino. Sob seu reinado criou-se um exército real e permanente – contando inclusive com mercenários estrangeiros; organizou-se uma forte burocracia estatal e um rigoroso sistema de impostos dotando ainda a monarquia de um caráter sagrado.
Segundo o já citado Jaime Pinsky, “...mesmo no seu momento máximo, o reino de Davi era insignificante se comparado aos grandes impérios egípcios, babilônicos ou hititas. Mas era o máximo que se edificava na região em séculos. Aos olhos dos hebreus, pouco mais que beduínos, então, aquilo devia ser considerado uma coisa de outro mundo e Davi passa a ser glorificado em prosa e verso. Lods lembra bem que a primeira referência de caráter messiânico entre os hebreus foi a esperança da volta à idade de ouro dos tempos do rei Davi.”
Passando a monarquia hebraica a ser vitalícia e hereditária, com a morte de Davi sobe ao trono seu filho Salomão, que se destaca por sua habilidade política. Sendo ele também um Iniciado, travou contato com os Sacerdotes Egípcios e Fenícios logrando, com o fruto de saques, pilhagens, impostos e comércio com povos da região, a construção de um grande templo. O famoso Templo de Salomão.
Jerusalém como cidade sagrada e capital do Reino tinha agora no Templo o mais sagrado de todos os lugares do mundo para os judeus.