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Há alguns anos atrás era atual falar sobre globalização, um assunto que tirou o sono de muitos empresários da década que se foi. Muitos negócios também se foram com o passar desses anos, por falta da capacidade de adaptabilidade à nova realidade que se impunha com força, que mudava aspectos organizacionais, aspectos econômicos, sociais e principalmente aspectos ligados aos hábitos comportamentais de consumo. É importante notar que toda mudança gera quebra de paradigmas e influencia o desenvolvimento de outros tantos.
Segundo Marcos Cobra e Roberto Brezzo, no livro O NOVO MARKETING, os principais aspectos a serem observados no novo consumidor são:
Centrado em si mesmo e deseja atendimento personalizado.
Os novos consumidores estão no sistema self centered (centrados em si mesmos). Desejam que os produtos e serviços que requerem não sejam padrões e massivos, buscam bens personalizados.
Preocupação com a ecologia e a sociedade.
Temas ligados à proteção ambiental e ecológicos ganham a preferência dos novos consumidores, em condições similares preferem um produto que cause menor efeito sobre o ambiente. Marcas vinculadas a iniciativas de sustentabilidade sobem no conceito e desenvolvem melhor imagem na percepção desses novos consumidores.
Exige rapidez no atendimento.
Inserido numa realidade de comunicação extremamente rápida, o consumidor não aceita a demora dos processos tradicionais para responder suas demandas.
Satisfação imediata, pagamento prorrogado.
Gerações anteriores não desfrutavam da abundância de crédito desta nova era. Cartões de Créditos e rapidez nos processos de compra online acostumaram o novo consumidor a ter já e pagar a prazo.
Menos expostos à publicidade massiva.
Os novos consumidores, especialmente os mais jovens, estão utilizando cada vez mais formas de informação e comunicação que os afastam dos meios massivos tradicionais. A internet é um dos novos meios, onde se desenvolveram as formas de publicidade, mas há outros mais difíceis, como os usados para ouvir música (MP3, MP4, iPod, etc.) ou ver filmes baixados diretamente da internet e depois são vistos em seus aparelhos. Por sua vez, o desenvolvimento da tecnologia encontrou novas formas de chegar até o consumidor de forma individualizada, essas novas formas estão tendo cada vez maior participação nos orçamentos de comunicação das empresas, substituindo parcialmente os meios massivos tradicionais.
Bem informado.
Com o acesso à informação simples e de custo baixo, o consumidor está muito informado. Conhecem com precisão as alternativas que têm, questionam o que os vendedores menos preparados falam se não coincidir com aquilo que já pesquisaram.
Participa da construção dos produtos.
Através dos meios interativos, o consumidor foi crescendo na sua participação no processo de compra e chegou, em alguns casos, a participar diretamente da elaboração do seu produto.
Cada vez mais compra a distancia.
O desenvolvimento do comércio eletrônico, em todas as suas versões foi enorme, os consumidores que começaram comprando a distância livros e discos, hoje comprar uma enorme variedade de produtos de todo tipo e valor.
Integram Redes.
Têm como costume integrar redes através da internet, sendo, temáticas por assuntos de interesse ou por afinidade. Nessas redes é comum o intercâmbio de informações, do tipo social, principalmente, mas também são utilizadas por aqueles que querem vender um produto ou serviço.
A globalização e o crescimento das comunicações levaram à uma convergência nas preferências de segmentos similares em diferentes lugares do planeta.
Esses aspectos têm de ser observados o tempo todo para realizarmos uma campanha onde precisamos de novos resultados, novas participações, novos caminhos, novas percepções e novos posicionamentos. Os atuais profissionais de marketing precisam ter como principal objetivo comunicar nesses novos moldes, que em breve deixam de ser novos e se tornarão habituais por uma razão simples, a geração Y está crescendo e em breve será a geração geradora de renda, de negócios e quem não estiver adaptado vira máquina de escrever.
Cada vez mais, agências de publicidade e propaganda comprometidas com o resultado final terão mais espaço no mercado, caem velhos conceitos de remuneração entre anunciantes e agências, caem velhos conceitos de agenciamento porque o velho modelo de comunicar já caiu. Como diria Valter Longo, estamos de frente a um TESARAC, ou seja, sabemos que "já era" mas ainda não sabemos o que será.
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