dissertação argumentativa tema : a influência da internet na violência do Brasil no mínimo 25 linhas
Respostas
“Em meio a tantas tendências que emergem em função da intensa aceleração da penetração de novas tecnologias na sociedade, acredito que a que permeia tudo é a integração do online e do offline. Há dez anos éramos predominantemente OFF. Nos últimos anos, começamos a nos tornar ON. No entanto, até recentemente existia uma separação física necessária entre ON e OFF, pois para estar ON, precisávamos usar um equipamento fixo que nos transportava para o lá.
Essa barreira entre ON e OFF foi se dissolvendo aos poucos conforme as tecnologias móveis começaram a popular o cenário social, e muita gente ainda não percebeu que isso já é realidade. Na última década, ficamos encantados com as novas tecnologias e suas possibilidades, e a atenção estava em tentar entender esse momento mágico, de ser ON.
Como bem colocado na terceira lei das previsões, de Arthur Clarke, “toda tecnologia suficientemente avançada é indistinguível de mágica”. Essa cauda de magia que cunhou diversos termos como marketing digital, arte digital, vida digital, “blá blá blá” digital de todo tipo, felizmente está se dissolvendo.
Ao mesmo tempo
Apesar de sermos ainda bebês no aprendizado e uso dessa nova parafernália tecnológica que se impõe, estamos nos acostumando com as mudanças diárias, transformações constantes e compreendendo que esse é o novo ritmo, e que o digital não é mais algo separado de nossas vidas – ele também é parte delas, é uma continuação e complementação da nossa vida analógica.
Não somos mais ON ou OFF – somos ON e OFF ao mesmo tempo, simbioticamente, formando um ser maior que o nosso corpo/cérebro biológico nos expandindo para todo tipo de dispositivo e abrangendo outras mentes e corpos. Somos cíbridos e vai se tornar cada vez mais difícil sermos apenas ON ou apenas OFF – nossa essência quer circular livremente, sem rótulos ou presas, para obter uma experiência melhor, uma vida melhor, seja ela ON ou OFF.
Não precisamos mais sair de onde estamos para acessar uma máquina que nos leve para o ON. Hoje, e cada vez mais, o ON está com a gente onde quer que estejamos e, em breve, estará conectado direto no nosso cérebro”.