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Explicação: História, memória, patrimônio e identidade
1. HISTÓRIA, MEMÓRIA, PATRIMÔNIO E IDENTIDADE Profº Viegas Fernandes da Costa
2. HISTÓRIA O que diferencia o ser humano dos demais animais é sua capacidade de transformar a natureza, de produzir cultura, ou seja, de FAZER HISTÓRIA Historiem em grego antigo é “procurar saber”, informar-se”. Enquanto campo de saber, a História tem por objetivo interpretar a ação humana em suas diferentes temporalidades.
3. MEMÓRIA A memória se modifica e se rearticula conforme a posição que ocupo e as relações que estabeleço nos diferentes grupos de que participo. Também está submetida a questões inconscientes, como o afeto, a censura, entre outros. As memórias individuais alimentam-se da memória coletiva e histórica e incluem elementos mais amplos do que a memória construída pelo indivíduo e seu grupo. Um dos elementos mais importantes, que afirmam o caráter social da memória, é a linguagem. As trocas entre os membros de um grupo se fazem por meio de linguagem. Lembrar e narrar se constituem da linguagem. Como afirma Ecléa Bosi a linguagem é o instrumento socializador da memória pois reduz, unifica e aproxima no mesmo espaço histórico e cultural vivências tão diversas como o sonho as lembranças e as experiências recentes. (Zilda Kessel)
4. A memória é também um objeto de luta pelo poder travada entre classes, grupos e indivíduos. Decidir sobre o que deve ser lembrando e também sobre o que deve ser esquecido integra os mecanismos de controle de um grupo sobre o outro. Outro aspecto importante acerca da memória é a sua relação com os lugares. As memórias individual e coletiva têm nos lugares uma referência importante para a sua construção. As memórias dos grupos se referenciam, nos espaços em que habitam e nas relações que constroem com estes espaços. Os lugares são importante referência na memória dos indivíduos, donde se segue que as mudanças empreendidas nesses lugares provocam mudanças importantes na vida e na memória dos grupos. (Zilda Kessel)
5. A Importância da História Oral
6. “A história oral é uma metodologia de pesquisa que consiste em realizar entrevistas gravadas com pessoas que podem testemunhar sobre acontecimentos, conjunturas, instituições, modos de vida ou outros aspectos da história contemporânea. Começou a ser utilizada nos anos 1950, após a invenção do gravador, nos Estados Unidos, na Europa e no México, e desde então difundiu-se bastante. Ganhou também cada vez mais adeptos, ampliando-se o intercâmbio entre os que a praticam: historiadores, antropólogos, cientistas políticos, sociólogos, pedagogos, teóricos da literatura, psicólogos e outros.” (Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil – CPDOC/FGV)
7. Se a memória relaciona-se com os lugares, seria possível construir memórias a partir das trilhas? Em sendo possível, de que forma? Qual o papel do condutor ambiental neste sentido?
8. PATRIMÔNIO Patrimônio – do latim: aquilo que pertencia ao pai. No renascimento os humanistas buscavam valorizar a antiguidade, e por isso passam a colecionar os objetos e vestígios desse período – surge o Antiquariado. O surgimento do Estado Nacional modifica o conceito de patrimônio. O compartilhamento de valores e costumes, de uma língua, de uma origem supostamente comum constitui também uma ideia de patrimônio nacional a configurar identidades. O surgimento da ONU contribui para a compreensão de patrimônio como algo que supera as fronteiras nacionais. Em 1972 acontece a 1ª Convenção referente ao patrimônio mundial cultural e natural. Desenvolve-se a ideia de Patrimônio da Humanidade. Segundo a UNESCO, patrimônio constitui-se como nosso legado do passado, no qual vivemos e que vamos passar para as futuras gerações”, sendo “fontes insubstituíveis de vida e inspiração”.
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Explicação:
. REFERÊNCIAS
FUNARI, P. P.; PELEGRINI, S. C. A. Patrimônio Histórico e Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006
GIARD, Luci. História de uma pesquisa. In: CERTEAU, M. de. A invenção do cotidiano: 1, Artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1994.
LE GOFF, Jacques, 1924 História e memória / Jacques Le Goff; tradução Bernardo Leitão ... [et al.] -- Campinas, SP Editora da UNICAMP, 1990..
POLLACK, Michael. Memória, Esquecimento, Silencio; IN: Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 2, n. 3, 1989.