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O trabalho infantil é um problema enfrentado no Brasil e no Mundo. Além de afetar diretamente o desenvolvimento da criança e do adolescente, ele acarreta em inúmeros problemas sociais.
No último dia 16 de junho (dia mundial do combate ao trabalho infantil), a ONU divulgou um dado assustador. Segundo a Organização, estima-se que 168 milhões de crianças trabalham enquanto deveriam estar estudando.
Dentre estas quase 170 milhões, 120 milhões estão entre os 5 e os 14 anos de idade, enquanto outras 5 milhões trabalham em condições subumanas.
A ocorrência disto parte, sobretudo, de países onde a fiscalização quase inexiste. Em países subdesenvolvidos, como os latinoamericanos, africanos e asiáticos.
Nestes continentes, cerca de 20% das crianças deixam a escola para integrar o mercado de trabalho antes dos 15 anos. Isso é o que acontece muito no Brasil, segundo relata os dados.
No Brasil, cerca de 15% dos jovens entre os 15 e 17 anos já estão em empregos considerados de risco. Estes, em grande maioria, localizados no campo e nas indústrias.
Causas e consequências do trabalho infantil
O trabalho infantil não acontece de forma repentina. Ele é fruto de uma má gestão de educação, bem como exploração de mão de obra barata.
As principais causas do trabalho infantil envolvem, dessa forma:
Baixa escolaridade percebida no país;
Número elevado na taxa de natalidade, sobretudo entre os mais pobres;
Educação de baixa qualidade;
Ausência de fiscalização;
Desigualdade social;
Pobreza extrema e baixa renda de parcela significativa da população;
Já entre as consequências do trabalho infantil, inúmeros problemas sociais são percebidos. Há de se destacar:
Perda da infância, o que acarreta na perda de desenvolvimento;
Geração de inúmeros problemas sociais, como a desigualdade;
Problemas psicológicos, físicos e contração de doenças;
Provoca baixo rendimento escolar ou desistência;
Perpetua a noção de que criança pode (e deve) trabalhar;
Mão de obra ineficiente e desqualificada;
Despreparo para o futuro ingresso no mercado de trabalho;
Tipos de trabalho infantil percebidos
A exploração do trabalho infantil pode se dar nas mais diferentes esferas sociais. Além disso, este pode ser recorrente em alguns dos mais variados campos de trabalho. Entre os mais comuns estão:
Tráfico de drogas;
Indústria;
Agricultura, campos e casas de família;
Minas e fábricas;
Canaviais e outras plantações;
Negócios à margem da sociedade (tráfico de pessoas, indústria pornográfica e prostituição);
O trabalho infantil é uma recorrência, e acredita-se, através de relatos, que os jovens ainda seriam abusados sexualmente em seus postos de trabalho em grandes parte dos casos.
O trabalho infantil no Brasil e no mundo
No mundo, estima-se, segundo a UNICEF, que cerca de 7 milhões de crianças estejam envolvidas com um trabalho infantil que se assemelham a escravidão. Segundo o órgão, estes trabalhos estão concentrados no sudeste asiático, África e Américas.
Já no Brasil, o trabalho infantil é ainda explorado por adultos. Em semáforos, lixos, restaurantes, campo e feiras é possível perceber a iniciação destes jovens.
Seja em indústria ou dentro da própria residência, os direitos ao estudo são retirados destes indivíduos. Segundo estimativas do IBGE, cerca de três milhões de jovens são obrigados a deixar a escola para auxiliar no sustento familiar.
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