“Se sou pobre pastor, se não governo Reinos, nações, províncias, mundo, e gentes; Se em frio, calma, e chuvas inclementes Passo o verão, outono, estio, inverno; Nem por isso trocara o abrigo terno Desta choça, em que vivo, coas enchentes Dessa grande fortuna: assaz presentes Tenho as paixões desse tormento eterno. Adorar as traições, amar o engano, Ouvir dos lastimosos o gemido, Passar aflito o dia, o mês, e o ano; Seja embora prazer; que a meu ouvido Soa melhor a voz do desengano, Que da torpe lisonja o infame ruído.” O poema apresentado é um dos sonetos do arcadista brasileiro Cláudio Manuel da Costa. De sua leitura, é possível apreender que: Alternativas: a) O eu-lírico é um governante que tem apreço pela vida no campo. b) O eu-lírico é um pastor que gostaria de governar reinos, nações e províncias. c) O eu-lírico é um governante que gosta de governar reinos, nações e províncias. d) O eu-lírico é um pastor que tem apreço pela vida no campo. e) O eu-lírico é um traidor que ama o desengano.
Respostas
Resposta:
1- e) neoclassicismo
2- c) Harmonia.
3- e) Para Vieira, o sal representa o combate à corrupção, e ele especula por que ela ainda existe num mundo com tantas pessoas que têm papel eliminá-la.
4- b) embora apresentem uma tensão psicológica maior, os quadros barrocos causam um certo alívio a quem havia se cansado do estilo harmonioso classicista.
5- d) O eu-lírico é um pastor que tem apreço pela vida no campo.
Explicação:
A alternativa correta sobre o que pode se compreender do texto do arcadista brasileiro Cláudio Manuel da Costa é a letra D) O eu-lírico é um pastor que tem apreço pela vida no campo.
No texto, é possível perceber que o eu lírico possui uma enorme afeição pela vida que leva na zona rural, uma vez que ele disserta sobre ela e descreve que, mesmo com todos os seus lados negativos, que acabam por atormentar a vida do indivíduo, ele não deixaria de viver essa vida. Assim sendo, com uma "declaração de amor", ele demonstra o seu apreço pela vida no campo.
Para o autor, a vida no campo é bem mais vantajosa do que a vida nos centros urbanos, e por isso ele disserta sobre a oposição entre a vida no campo e a vida na cidade.
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