• Matéria: História
  • Autor: felix1236
  • Perguntado 7 anos atrás

o que teria forçado a entrada dos 64 na primeira guerra Mundial​

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respondido por: diogosoledade
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Resposta:

No dia 28 de junho de 1914 um nacionalista sérvio cometeu um atentado, matando o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austro-húngaro. Em represália, o Império Austro-húngaro atacou a Sérvia, motivando alianças que dariam início à Primeira Grande Guerra. De um lado, uniram-se Império Austro-húngaro, Alemanha e Itália. Do outro, aliaram-se em bloco a Sérvia, Rússia, França e Grã-Bretanha. A rápida escalada do conflito, que assumiu proporções mundiais, determinaria o envolvimento de outros países. E ao terminar, quatro anos e meio depois, deixava uma saldo de 8 milhões de mortos, 20 milhões de feridos e 5 milhões de desaparecidos. Além disso, cerca de 9 milhões de civis também pereceram, vitimados pela fome, epidemias e massacres. Até meados de 1917, três anos depois de iniciada a I Guerra, o Brasil ainda mantinha uma atitude de neutralidade. O governo, contudo, seria forçado a modificar sua posição devido às pressões de alguns segmentos da sociedade, respaldados pela comoção nacional causada pelo afundamento de navios mercantes nacionais pelos alemães. Grandes admiradores da França, intelectuais, poetas, escritores e tribunos, como Rui Barbosa, Coelho Neto, José Veríssimo e Olavo Bilac - que chegou a fundar uma Liga da Defesa Nacional - eram francamente a favor da entrada do Brasil na guerra unindo forças junto aos aliados. As senhoras da alta sociedade coziam uniformes para os combatentes, enquanto os imigrantes pobres, das mais diferentes origens, arrecadavam dinheiro e roupa para ajudar no esforço de guerra de seus países, chegando, muitos deles, a se alistar e partir para o front. As agressões alemãs que levaram a pique embarcações brasileiras acabaram por determinar primeiro o rompimento das relações com aquele país e a revogação da neutralidade, em que Rui Barbosa teria papel decisivo. Depois, pressionado pela onda de protestos populares e, sobretudo, pelos Estados Unidos, cuja esquadras necessitavam utilizar os portos do norte e do nordeste do Brasil, o governo reconheceu, em 27 de outubro de 1917, o estado de beligerância contra o Império Alemão. Os efetivos brasileiros, porém, na forma da Divisão Naval em Operações de Guerra, composta por dois cruzadores, quatro destróiers, um cruzador-auxiliar e um rebocador de alto-mar, enviada para patrulhar a costa africana e a região de Gilbraltar, só alcançariam seu destino um dia depois do armistício, com a guerra terminada. Assim mesmo, o Brasil foi a única nação sul-americana a participar do conflito, com o envio de uma unidade médica para a Europa.

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