• Matéria: Biologia
  • Autor: emmily2261
  • Perguntado 7 anos atrás

pesquise dados recentes sobre as doenças transmitidas pelo aedes? Desenvolveram- se vacinas? HELPPPPPPPPPPPPPPPPPPP PLEASEEEEEEEE​

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respondido por: anaja62
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Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais estão produzindo o que pode ser a primeira vacina no mundo diretamente contra o Aedes aegypti. O projeto é um dos aprovados pelo Ministério da Saúde na Chamada Pública para apoiar projetos de pesquisa no combate ao vírus Zika e no enfrentamento ao Aedes aegypti.

"A gente conseguiu, nesse trabalho, interferir no inseto que é o transmissor de várias arborviroses, como Zika, Dengue e Chikungunya. E por essa razão essa vacina é particularmente importante para o Brasil, já que os virologistas apontam para o risco iminente de chegar aqui novas arboviroses que são também transmitidas por este mosquito”, afirma o pesquisador do projeto, Rodolfo Giunchetti.

A vacina produzida pelos pesquisadores vai imunizar as pessoas, interferindo com a população do Aedes aegypti, resultando no bloqueio da transmissão dos vírus pelo mosquito, em três etapas. Primeiramente, as pessoas serão vacinadas, e, então, produzem anticorpos contra o Aedes aegypti. A partir daí, os mosquitos que picarem essas pessoas podem colocar menos ovos na natureza e inclusive morrer logo após a picada, além de perder a capacidade em transmitir arboviroses como o vírus Zika, quebrando a cadeia de transmissão.

Uma das principais vantagens do trabalho, segundo os pesquisadores, é conseguir o controle das enfermidades sem a necessidade de aplicar qualquer substância química no meio ambiente, como inseticidas. Resultados preliminares, em camundongos, mostraram que a vacina interfere no ciclo de vida do inseto, como colocar menos ovos após a alimentação no camundongo imunizado, ou ainda podem morrer.

“Essa estratégia representará um avanço extraordinário para o controle de Dengue, Chikungunya, Zika e, seja lá qual for a próxima arbovirose que chegar ao nosso país”, afirma o pesquisador.

Produzir uma vacina acessível financeiramente também é uma preocupação desse grupo de pesquisadores. “Quanto menor o custo, melhor, porque o nossa preocupação é disponibilizar a vacina para o Sistema Público de Saúde, favorecendo o acesso a toda população brasileira”, comenta Rodolfo. Todo o trabalho está sendo direcionado para programas governamentais de controle.

Ainda estão envolvidos no projeto, além dos pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Centro de Pesquisas René Rachou, unidade de Belo Horizonte da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Universidade Federal de Ouro Preto e o Instituto Butantan. A ideia dessa vacina nasceu na UFMG, mas não é a primeira vacina contra insetos desenvolvida por profissionais da instituição.

A vacina contra o mosquito palha, que é o transmissor da leishmaniose visceral canina e humana, foi a primeira desenvolvida pelo grupo, que hoje, possui a patente do produto.

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