• Matéria: Artes
  • Autor: victoritokagi94
  • Perguntado 7 anos atrás

biografia de 3 artistas brasileiros da arte naif.

Respostas

respondido por: weslleyfatre
9

Resposta:

Lucia de Lima nasceu e vive no Rio de Janeiro.

Formada no magistério e em arquitetura, sempre se dedicou, entretanto, à área artesanal e artística, especialmente pintura. Trabalhou muitos anos com crianças, com técnicas e materiais diversos.

A partir de 2001 passou à pintura de telas.

Desenvolveu um trabalho minucioso, rico em detalhes, de um colorido vibrante. A simplicidade e ingenuidade dos traços e a alegria das cores transmitem uma imediata comunicação com o observador, caracterizando-a como artista naïf.

Morando próximo ao Jardim Botânico e Lagoa Rodrigo de Freitas, teve sua sensibilidade despertada pelos pássaros e plantas que observa diariamente na região. Procura retratar em suas telas, além da beleza natural do Rio de Janeiro, toda a biodiversidade brasileira, passando uma visão romantizada das paisagens naturais, sugerindo um ar bucólico, mesmo quando representam um ambiente urbanizado.

Em 2005 passou a integrar o acervo do Museu Internacional de Arte Naïf do Brasil, com três obras selecionadas pelo Conselho Curador do museu

Edivaldo Barbosa de Souza nasceu em Itambé no Estado do Paraná em 1956.

Edivaldo foi criado pelo casal Antonio e Benedita Puppo. Com apenas nove meses de idade, eles se mudaram para São Paulo, fixando moradia na Vila das Palmeiras, bairro do Limão. O menino Edivaldo despertava a admiração quando aos 07 anos de idade, coloria seus desenhos com aquarela, inspirados nas cenas do cotidiano da Vila das Palmeiras.

Nas casas simples e coloridas morava um povo alegre, festeiro e religioso. As crianças ficavam sempre ocupadas com as brincadeiras que aconteciam naquela vegetação vasta e diversificada acomodada numa topografia acidentada.

Edivaldo casou-se aos 20 anos e teve três filhos. Arrumou emprego como arte-finalista, que além de oferecer o sustento, lhe permetia exercitar seus dotes artísticos, desenvolvendo sua criatividade e a técnica da composição. Nunca deixava de pintar nas suas horas de descanso.

Edivaldo participou de coletivas, do Concurso Internacional de Arte Naif no Canadá e na Suiça e já tem obras expostas na França.

No momento em que lançamos um primeiro olhar aos quadros de Edivaldo, o que nos chama de imediato a atenção são, a técnica apurada, a perfeição do traço e o grande domínio nos jogos de luz e sombra.

Desde cedo Edivaldo demonstrou uma aptidão especial para o desenho e a pintura e, ao longo dos anos, com muita dedicação e trabalho, conseguiu um nível técnico notável. Hoje, consegue transmitir em suas paisagens a exuberância tropical com tal realismo que, ao contemplá-las, sentimos com clareza o calor do sol, filtrado pelas folhagens e a umidade que sobe do solo e dos rios, quase chegamos a perceber a suave respiração da terra.

Quando Edivaldo nos expõe seu mundo, deparamo-nos com a simplicidade de uma vida descomplicada e alegre. As paisagens serranas, com um colorido vibrante e traços delicados, que aparecem em um primeiro plano, conjugam-se à imagens oníricas, percebidas através de um véu de luzes e transparências, levando-nos a um lugar onde as cascatas e montanhas, nas cores luminosas de um arco-íris, transformam-se num "Shangri-la".

José Bernardo Cardoso Júnior, mais conhecido como Cardosinho (Coimbra, 1861 — Rio de Janeiro, 1947) foi um pintor naïf luso-brasileiro.

Radicou-se no Brasil com apenas três anos de idade, vindo com sua família, a qual depois perdeu toda em um acidente marítimo. Com isso ingressou no Seminário São José, desejando tornar-se padre. Estudou também na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, mas abandonou os estudos e a vocação, retornando ao Brasil em 1877 para dedicar-se ao ensino de latim e francês no Colégio Batista de Juiz de Fora.

Transferindo-se para Campos, foi indicado Inspetor Escolar, função de exerceu até aposentar-se aos 70 anos, quando passou a dedicar-se à pintura como lazer. Sua frequência na Sociedade de Artistas Brasileiros do Rio de Janeiro o levou a travar contato com Portinari e Foujita, que o incentivaram na arte, e participou da exposição Pintores Modernos Brasileiros realizada em Londres em 1944.

Sua obra foi uma das primeiras, dentro do universo naïf, a ser apreciada pela crítica de arte oficial brasileira, e aborda cenas oníricas, inspiradas em cartões postais.

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