• Matéria: Português
  • Autor: barrosv078
  • Perguntado 7 anos atrás

Problemas sociais e políticos atualmente enfrentados pelo país Timor-leste?? Me ajudem

Respostas

respondido por: jeffersonlmartins
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Resposta:

Problemas sociais:

Hoje, Timor Leste depende enormemente de ajuda internacional. Suas exportações de café são de menos de um quarto do nível que eram no início dos anos 1970 e quase a metade do pequeno orçamento anual do governo, de 77 milhões de dólares, vem de doadores internacionais.

De acordo com alguns números, o desemprego beira os 80 por cento e entre os desempregados há muitos ex-guerrilheiros, que lutaram pela independência, mas que lutam para encontrar um novo papel na sociedade, agora que seu objetivo foi alcançado.

Nesse grupo, os problemas sociais, tais como abuso doméstico e alcoolismo, são particularmente agudos.

Em dezembro passado, o país sofreu uma onda de distúrbios violentos, que refletiam a crescente insatisfação da população.

Mas o fato de os distúrbios não terem se prolongado, apesar das dificuldades enfrentadas por grande parte dos timorenses, é, talvez, um sinal de que a maioria está preparada para esperar um pouco mais, enquanto os frutos da independência amadurecem.

Político:

Timor-Leste completa praticamente dois anos de recessão com a pouca execução do Estado - o maior motor da economia - a fazer recuar todos os indicadores, condicionando fortemente tanto os empresários nacionais como os internacionais.

Empresas falam de quedas de faturação de 30 a 50%, empresários timorenses dizem que têm a haver centenas de milhões de dólares do Governo que, sem muitos dos ministros, tenta ir executando o OGE deste ano.

Ainda assim as incertezas económicas permanecem, com empresários a explicarem que a retoma não ocorreu e que quem recebeu dinheiro o está a guardar perante as incertezas do que poderá acontecer em 2019.

A compra do campo petrolífero do Greater Sunrise acabou por ser a notícia económica de maior dimensão, ainda que muitos outros projetos continuem com problemas.

Atrasos em salários e pagamentos a fornecedores - que em alguns momentos do ano chegaram a por em risco até o fornecimento elétrico - foram a tónica dominante.

De um ano cheio de desafios onde o único sinal positivo foi a calma predominante com que a população enfrentou o seu maior desafio político em mais de uma década e onde não se registaram confrontos graves, ao contrário do que sucedeu no passado em momentos semelhantes.

Explicação:

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